Nesta segunda-feira no programa estaremos entrevistando Rogério Tomasini sobre os 20 anos das Lojas Andreollio em Bento Gonçalves.O programa apresenta ainda os Índices e Indicadores Econômicos. As Estratégias Competitivas- Reconhecendo as práticas de gestão pela qualidade. E direto da Itália (Conegliano) acompanhe o comentário do jornalista Antônio Piccoli . É só acessar www.radioviva.com.br/aovivo
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Comentário de Carlos Quadros na rádio VIVA AM 890 às 07:50 a.m.
Transporte de Massa
Recebi na semana passada aqui na rádio telefonemas de pessoas reclamando sobre o transporte coletivo urbano em Bento Gonçalves. O problema está nos horários de pico, ou seja, aquelas primeiras horas da manhã e no final do dia onde os vários usuários precisam deslocar-se de casa para o trabalho e vice-versa.
Por mais que aconteçam investimentos no setor sempre será preciso bom senso em se administrar o problema. Neste horários é preciso colocar mais ônibus. Se já são colocados é preciso outros ainda.
Há anos que o transporte público nas principais cidades brasileiras está em crise, apesar da existência de inúmeros projetos e planos de ação para a resolução do problema. Esta crise não pode ser ignorada pela sociedade, ainda mais que as estatísticas denunciam, os aumentos tarifários superiores ao poder de compra da população, em alguns casos a má qualidade dos serviços e a deficiência na mobilidade urbana. Pesquisas recentes mostram que apenas 32% dos brasileiros se locomovem por meio de transportes públicos, ou seja, ônibus, trens e metrôs. O restante da população utiliza o automóvel, a bicicleta, a motocicleta, a tração animal ou anda a pé.
Nos últimos anos, o sistema brasileiro de transporte público perdeu 25% de seus passageiros para o transporte não regulamentado ou, como muitos preferem, o alternativo.
Um estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) prevê que a falta de investimentos no transporte público, no curto prazo, duplicará o nível atual dos congestionamentos nos próximos dez anos, além de aumentar os acidentes e a poluição nas grandes cidades.
Certamente, a solução para os problemas do transporte público nas cidades não depende de competência técnica, mas de planejamento. De um modo geral, a mudança do quadro atual somente poderá ocorrer por meio de pesados investimentos em infra-estrutura, tais como em corredores exclusivos para os ônibus urbanos, estacionamentos alternativos, veículos leves sobre trilhos, viadutos entre outros. Aliás sobre trilhos e planejamento que outra cidade poderia utilizar-se facilmente da alternativa dos trens de superfície senão Bento que já possui trajeto cortando a cidade de norte à sul ? Sei que é preciso investimentos, quem sabe a iniciativa privada assuma isso também. Agora, para que esses investimentos sejam possíveis, há a necessidade de incentivos tributários e fiscais, associados a linhas de financiamento acessíveis para o setor, além de uma política de transporte público competente, planejada, integrada, a-partidária e contínua. Tudo isso possibilitaria um futuro melhor para as populações das cidades, que passariam a desfrutar de uma qualidade de transporte público semelhante aos países desenvolvidos, em vez dos precários serviços prestados atualmente.
O transporte público é essencial para as cidades de médio e grande porte e deve ser considerado como uma necessidade humana básica, uma vez que é o único serviço que participa de todas as atividades da sociedade e afeta as pessoas todos os dias. Está na Declaração Universal dos Direitos Humanos que preconiza a igualdade entre os cidadãos quanto ao acesso aos serviços públicos de seus países, inclusive o transporte público. Por isso é justificável a reclamação dos usuários.
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Clipping:
Já estão circulando as principais revistas semanais...
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Notas Quentes:
-Depois que vários governadores foram ao Ministério da Fazenda cobrar o ressarcimento pelas perdas decorrentes da Lei Kandir, que reduz impostos dos exportadores, o presidente Lula prometeu liberar R$ 900 milhões do Orçamento. Já se passaram mais de 10 dias desde então e até agora não saiu um centavo.
-FIERGS alerta para ameaça de invasão de importados
O Brasil corre o risco de sofrer uma nova invasão gradativa de produtos importados com alíquotas
reduzidas.O alerta é do presidente da FIERGS, Paulo Tigre, preocupado com as negociações que se desenvolvem no âmbito da Organização Mundial do Comércio com vistas à reunião marcada para dezembro próximo, em Hong Kong. A FIERGS está solicitando aos sindicatos que lhe enviem até o dia
18 uma relação de produtos que consideram sensíveis a essa situação, para subsidiar as tratativas do Governo Federal na produção de uma lista de exceção ao que ficar acordado entre as nações.
Nas negociações, está prevista a lista de exceção, desde que não superior ao limite de 10% da pauta de comércio exterior brasileiro, composta por cerca de oito mil itens. Fora da lista, valerá a regra geral
da Organização Mundial do Comércio (OMC), cujas rodadas vêm opondo países desenvolvidos aos emergentes como o Brasil ? os primeiros insistindo no favorecimento a sua agricultura e os outros apelando pelo fim dos subsídios ao setor. No enfrentamento, o Brasil tem admitido compensações
extraídas da indústria caso as nações ricas concordem em cotara subsídios. A FIERGS pede aos sindicatos que lhe enviem ao e-mail fiergs@fiergs.org.br informações que facilitem o encaminhamento à Coalizão e às autoridades brasileiras da relação de produtos sujeitos à concorrência predatória. Também disponibiliza o telefone (51) 3347 8682, inclusive para o agendamento de reuniões de esclarecimento sobre o assunto.
-Marisol investe R$ 37,4 milhões em 5 fábricas de calçados do RS
Sairão em Rolante e Arvorezinha as duas novas fábricas de calçados da catarinense Marisol, que já tem três indústrias em operação no estado. O anúncio foi feito sexta feira no Palácio Piratini. A Marisol avisou que vai investir R$ 37,4 milhões no RS. Outro investimento no estado será o da Calçados Beira Rio
- Nutrella vai expandir para outros estados.
Depois que foi para São Paulo pelas mãos do Grupo Sonae, há três anos, a gaúcha Nutrella tornou-se um verdadeiro player nacional na produção de pães industrializados, melhorando sua posição no ranking, que passou de quinto para quarto lugar. A Nutrella, que tem fábrica em Gravataí e implantou outra fábrica em Mogi das Cruzes, para onde mandou um dos dois herdeiros da família Neitzke, no caso Alexandre, já tem planos para ampliar seu mercado também para Rio, Minas e Brasília. "No momento, nossa produção divide-se em três partes iguais entre RS, São Paulo e Paraná-Santa Catarina", contou a esta página o Diretor de Marketing, Daniel Neitzke. . A empresa, que tem 33 anos e 1.200 empregados, vai faturar R$ 150 milhões este ano, vendas decorrentes da produção e comercialização de 12 milhões de pães, que são distribuídos por uma frota de 90 caminhões próprios e mais 90 terceirizados.. O mercado de pães industriais vem crescendo a uma média anual de 15% ao ano e é disputado por poderosos grupos internacionais e nacionais. Entre eles inclui-se o grupo Bimbo, do México, que trabalha no Brasil com a marca Puma. A ida da Nutrella para São Paulo demonstra que a Nutrella sabe que reforçar suas vantagens competitivas e comparativas para tomar mercado e permanecer nele.
IV Concurso do Espumante Fino Brasileiro. Entrega de Medalhas ocorreu na Fenachamp
Os 36 espumantes premiados no IV Concurso do Espumante Fino Brasileiro receberam as medalhas da Associação Brasileira de Enologia – promotora do evento -, na noite da última quinta-feira (13), na Fenachamp 2005 em Garibaldi RS. Foram 25 Medalhas de Ouro e 11 Medalhas de Prata. Isto significa que praticamente 70% dos 36 espumantes premiados receberam pontuação para serem distingüidos com Medalha de Ouro, o que comprova a excelência do espumante nacional. Seguindo as normas da União Internacional de Enólogos, somente 30% do total de amostras inscritas podem ser premiadas. Por isso, somente 36 espumantes receberam a distinção, representando os 30% das 120 amostras.
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