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Comentário de Carlos Quadros na Rádio VIVA AM 890 às 07:50
Empresários que vão à guerra
Mais uma vez, o governo Lula não cumpriu a palavra empenhada com os governadores e por tabela com os empresários : a equipe econômica anunciou ontem que não vai liberar os R$ 900 milhões de compensações pelas perdas da Lei Kandir, retidos pelo Ministério da Fazenda.
Os governadores contavam com esses recursos, parte de um total de R$ 5,2 bilhões negociados no final do ano passado. No caso do Rio Grande do Sul, a liberação dos R$ 900 milhões representaria uma entrada de R$ 60 milhões para o Estado e R$ 20 milhões para os municípios.
Foi o próprio Lula quem há poucos dias, durante visita a Minas Gerais, prometeu ao governador Aécio Neves que o dinheiro seria liberado. Com a decisão os governadores resolveram transferir o pepino para o setor produtivo, a partir de hoje,r os créditos a que os exportadores têm direito na compra de matéria-prima serão retidos.
Ora , voltamos a estaca zero, ou seja, os empresários , principalmente os exportadores terão sérias dificuldades para viabilizar seus negócios. Lembro que quando da primeira vez que o governo avisava que não ia , ou não tinha como pagar, empregos ficaram ameaçados e empresas previam fechar as portas.
As entidades representativas dos setores exportadores, como é o caso do setor moveleiro ,articulam-se para tentar negociar o que é possível. É guerra novamente.
A liberação dos R$ 900 milhões foi acertada entre Estados e governo federal no ano passado e tinha como condição o aumento da arrecadação. A arrecadação vem batendo recordes sucessivos. O argumento do ministério, para não liberar os recursos foi que o governo ainda tem problemas orçamentários.
Resumindo: Virou objeto de negociação política. E mais quando os empresários têm que deixar de seus negócios para tratar de negociar politicamente, fazer loby, preocupar-se com governos é o fim. Empresário tem que cuidar da empresa e resto, que vá.....
Outro assunto é a corrupção.
Ficou escancarada este ano que a prática da corrupção neste país parece fazer para do DNA do brasileiro. E não adianta ficar atribuindo ou acusando exclusivamente uma classe.
Saibam ouvintes que na Federasul- Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), uma das entidades mais importantes do Estado há suspeitas de fraude superior a R$ 4 milhões .As investigações resultaram na abertura de inquérito policial e na rescisão de contrato do gerente administrat
ivo-financeiro da entidade, Juarez Lampert.Como resultado da fraude, a entidade acumulou dívida - que não reconhece - em valor superior ao de sua receita bruta anual, de cerca de R$ 4 milhões. Mesmo assim, o funcionamento não foi prejudicado, explicou o advogado Paulo Zago Lopes, vice-presidente da Federasul. . Pelas investigações da 17ª Delegacia de Polícia, a operação surgiu em acerto com uma empreiteira. Lampert teria emitido duplicatas em favor da construtora sem correspondência com obras efetivamente executadas. - A conclusão é que a maioria das obras que está sendo cobrada não foi realizada .
Fico pensando, onde fica a escola que ensina a cultura da corrupção ? Sim porque nesta matéria têm muita gente que passou com nota alta.
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Notas Quentes:
- Politorno entrega 16 mil kg em móveis para entidades que atendem carentes na região
Com a presença de funcionários, familiares, voluntários, fornecedores e autoridades, foi realizado no sábado, dia 22 de outubro, a ação solidária União Faz a Ação (UFA), da Politorno Móveis. Reunidos na fábrica localizada na RST 470, Km 203,3, em Bento Gonçalves, os participantes do UFA produziram 500 armários de auto-montagem que serão entregues no decorrer das próximas semanas às entidades que fizeram a sua solicitação. Ao todo foram produzidos móveis que equivalem à carga de caminhão de 16 mil kg. São 42 entidades contempladas, sendo duas de Caxias do Sul, uma de Garibaldi, uma de Marau e as demais de Bento Gonçalves. Para viabilizar a UFA, a Politorno contou com o apoio dos funcionários e das empresas Placas Paraná, Satipel, Artecola, Trombini, Revest Brás e Rumatari. A iniciativa solidária da empresa se realiza há cinco anos. Nesta edição, estão sendo entregues armários de duas portas, de 1,37 metro de altura, por 74 centímetros de largura e 45 centímetros de profundidade.
- Saccaro oferece descontos de até 70% e pronta-entrega
A Saccaro Móveis lança no mercado nacional uma nova promoção e oferece, até o dia 15 de novembro, móveis de qualidade e design com descontos super especiais. Produtos admirados por arquitetos, decoradores e consumidores de bom gosto, são oferecidos com descontos variando de 30 a 70%. Outro benefício é a pronta-entrega ou entrega rápida, em até 12 dias úteis, para qualquer parte do país. Os produtos podem ser encontrados, na Saccaro Caxias – instalada na avenida Rio Branco, 1428 - Ana Rech, fone (54) 283 1333 – , e nos principais pontos de vendas do país através das lojas franqueadas em Gramado, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo (Shopping D&D e Alameda Gabriel Monteiro da Silva), Brasília, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte, Campinas e Jaú. Contando com lojas franqueadas e store-in-store, a Saccaro está presente em 38 pontos, em praticamente todas as capitais e em algumas grandes cidades do interior de São Paulo.
- O Brasil perde cerca de R$ 160 bilhões por ano com a evasão fiscal (fraudes, simulações e falsificações), segundo o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). De acordo com Emerson Kapaz, presidente da entidade, isso representa um terço de tudo o que o país arrecada. Nos últimos anos tornou-se comum a venda de pacotes com fórmulas milagrosas de redução de tributos, que ultrapassam a barreira da legalidade. São operações sofisticadas e vendidas como legais. Graças a elas, o limite entre o lícito e o ilícito está se tornando cada vez mais fino. De acordo com o presidente do Sescon – Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis – da Serra Gaúcha, Celestino Loro, muitas empresas têm descaracterizado o planejamento tributário. “Nos últimos tempos virou moda substituir os meios legais para planejar atividades econômicas de forma menos onerosa pela evasão fiscal (fraudes) quando se está planejando”.Para evitar esses tipos de serviços e enganos, Loro recomenda que o empresário se previna, procurando uma boa assessoria, profissionais de confiança e informações sobre o tipo de consultoria que está sendo feito.
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Clipping:
- O Governador Germano Rigotto lamentou a decisão do Governo Lula de aplicar outro calote nos Estados, negando-lhes os R$ 900 milhões devidos pela desoneração do ICMS sobre os produtos exportados. O verbo escolhido por Rigotto é inaceitável. Na mesma conjugação, existe verbo melhor, como "retaliar". Este governo exige governantes malcriados, como Requião, que devolveu os miseráveis R$ 1,5 milhão que Lula mandou-lhe para vacinar o rebanho. . Assim, a melhor resposta é confiscar o valor devido pelo dr. Palocci (R$ 95 milhões) do total de R$ 142 milhões que o dr. Michelucci terá que depositar na conta do Governo Lula neste final do mês, referente à parcela da dívida com a União. . Como Rigotto não gosta de briga feia, ele também pode pensar em algo como depositar os R$ 142 milhões em juízo, questionando no ato o total da dívida impagável. . Se fizer uma ou outra coisa, talvez o PT e seus Deputados honrem o que sempre disseram sobre dívidas impagáveis, apoiando-o contra os rentistas do Ministério da Fazenda e do Banco Central que querem tomar o último centavo que sobrar no bolso do último gaúcho. ( fonte: Políbio On line)
- Exportações catarinenses caíram 5,48% em setembro
As exportações de Santa Catarina caíram 5,48% em setembro na comparação com agosto. Esse é o segundo mês consecutivo de retração dos embarques do estado. Conforme estudo da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), as vendas externas atingiram US$ 469,3 milhões no mês passado, o equivante a 4,41% do total do Brasil. Com isso, os catarinenses ocupam o sétimo lugar na lista de exportadores brasileiros. Apesar da queda nas vendas externas catarinenses em setembro, o índice é menor que o declínio de 6,27% registrado nas exportações nacionais. Na avaliação da Fiesc, o dado não significa necessariamente uma recuperação no comércio exterior catarinense, mas é um bom sinal, porque o resultado de Santa Catarina não era melhor que o nacional desde junho.
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