Hoje no programa Negócios e Mercado às 11:30 a.m. vamos apresentar entrevista com o empresário Ademar De Gasperi- Diretor da Móveis Carraro. Ele vai falar sobre a nova loja conceito da Criare em Bento Gonçalves. O programa apresenta ainda os Índices e Indicadores Econômicos. As Estratégias Competitivas- Reconhecendo as práticas de gestão pela qualidade. E direto da Itália (Conegliano) acompanhe o comentário do jornalista Antônio Piccoli .É só acessar www.radioviva.com.br/aovivo
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Comentário de Carlos Quadros às 07:50 a.m.
Ontem debatemos no programa sem nome sobre os efeitos devastadores do álcool no país especialmente aos motoristas, jovens na maioria, que embriagados causam mortes crescentes no trânsito. Agora leio em reportagem da folha de são Paulo que convencido de que bebida alcoólica ao alcance da população provoca aumento da criminalidade, o prefeito José Serra celebrou um acordo para a adoção da lei seca na periferia da capital. A criminalidade que espera ver reduzida com o fechamento dos bares após 22 horas, mudando-se o hábito urbano noturno da cachaça e da cerveja.
A medida, já implementada com sucesso em outras cidades (o caso mais emblemático é o de Diadema, no ABC paulista, que viu despencar os índices de homicídios a partir da lei seca) parte da idéia de que assaltos, latrocínios e homicídios ocorrem mais em função de bebida – ou do excesso de – que da falta de um policiamento ostensivo que garanta a segurança pública nos bairros mais violentos da cidade.
O prefeito tem razão: governando uma megalópole em que parte da população não se beneficia dos padrões de consumo e tecnologia do Brasil mais desenvolvido, a violência pode ser agravada pelo sofrimento com que muitos se atiram à bebida alcoólica no fim do dia.
Mas isso somente não será suficiente. O fechamento dos bares após 22 horas só levará à redução drástica da violência se acompanhado de políticas preventivas e ostensivas de segurança, que assegurem o livre trânsito de adultos e crianças pelas ruas dos bairros. Ausência de segurança, de iluminação pública, de ruas calçadas, de moradias seguras, de saneamento básico são instrumentos de exclusão social em qualquer cidade do Brasil , contexto em que a bebida aparece como consolo.
O que ocorre na periferia de São Paulo, do ABC e de outras capitais – até no Piauí se resolveu deflagrar operação semelhante, – nada mais é do que uma pequena amostra da crise nacional, que coloca a descoberto o desamparo do cidadão e da sua família. Essa crise revela a necessidade de os governos encararem com mais coragem a emergência de uma cultura urbana que, se hoje está mais voltada à pinga e à cerveja do que à escola, é porque ao cidadão, especialmente aos jovens, não se oferece outros estímulos.
Diz a reportagem da folha que em Nova Iorque, a instalação de centenas de quadras de basquete permanentemente à disposição dos jovens, inclusive durante toda a noite, nos bairros periféricos, foi um importante fator na redução da criminalidade do programa Tolerância Zero. A situação da periferia de nossas grandes cidades não é muito diferente: aos baixos salários, desemprego e poucas oportunidades de ascensão social, soma-se a absoluta falta de lazer para os jovens e adolescentes, que, sem perspectivas, são levados para outros caminhos.
Agora não vão pensar que o problema só existe mesmo nas periferias. Pergunto que opção de lazer têm os jovens do centro de nossa cidade por exemplo ?
Fico a pensar : o que desencadearia o consumo excessivo de bebida, além da falta de segurança pública, do descaso em relação ao tráfico de drogas, do medo que assalta a população e da vida miserável nas favelas ? Que grau de responsabilidade pública têm as autoridades, incluídas o governo dos estados, prefeituras, e os donos de bares, que vendem sistematicamente bebida a menores?
Se, efetivamente, reduzir a violência e a criminalidade na periferia, a lei seca paulistana contribuirá para um amplo debate social, é um primeiro passo para melhorar a qualidade de vida e para adotarmos medidas urgentes contra o álcool .
Todos nós precisamos estar conscientes de que não são apenas leis secas que resolverão as questões, nem proibindo a venda de álcool nas rodovias . Isso pode ajudar mas esse círculo vicioso só será rompido com pesados investimentos em educação, saúde, transporte, o que só ocorrerá quando os governantes de todos os níveis de poderes se mostrarem sensíveis aos problemas da população.
A medida, já implementada com sucesso em outras cidades (o caso mais emblemático é o de Diadema, no ABC paulista, que viu despencar os índices de homicídios a partir da lei seca) parte da idéia de que assaltos, latrocínios e homicídios ocorrem mais em função de bebida – ou do excesso de – que da falta de um policiamento ostensivo que garanta a segurança pública nos bairros mais violentos da cidade.
O prefeito tem razão: governando uma megalópole em que parte da população não se beneficia dos padrões de consumo e tecnologia do Brasil mais desenvolvido, a violência pode ser agravada pelo sofrimento com que muitos se atiram à bebida alcoólica no fim do dia.
Mas isso somente não será suficiente. O fechamento dos bares após 22 horas só levará à redução drástica da violência se acompanhado de políticas preventivas e ostensivas de segurança, que assegurem o livre trânsito de adultos e crianças pelas ruas dos bairros. Ausência de segurança, de iluminação pública, de ruas calçadas, de moradias seguras, de saneamento básico são instrumentos de exclusão social em qualquer cidade do Brasil , contexto em que a bebida aparece como consolo.
O que ocorre na periferia de São Paulo, do ABC e de outras capitais – até no Piauí se resolveu deflagrar operação semelhante, – nada mais é do que uma pequena amostra da crise nacional, que coloca a descoberto o desamparo do cidadão e da sua família. Essa crise revela a necessidade de os governos encararem com mais coragem a emergência de uma cultura urbana que, se hoje está mais voltada à pinga e à cerveja do que à escola, é porque ao cidadão, especialmente aos jovens, não se oferece outros estímulos.
Diz a reportagem da folha que em Nova Iorque, a instalação de centenas de quadras de basquete permanentemente à disposição dos jovens, inclusive durante toda a noite, nos bairros periféricos, foi um importante fator na redução da criminalidade do programa Tolerância Zero. A situação da periferia de nossas grandes cidades não é muito diferente: aos baixos salários, desemprego e poucas oportunidades de ascensão social, soma-se a absoluta falta de lazer para os jovens e adolescentes, que, sem perspectivas, são levados para outros caminhos.
Agora não vão pensar que o problema só existe mesmo nas periferias. Pergunto que opção de lazer têm os jovens do centro de nossa cidade por exemplo ?
Fico a pensar : o que desencadearia o consumo excessivo de bebida, além da falta de segurança pública, do descaso em relação ao tráfico de drogas, do medo que assalta a população e da vida miserável nas favelas ? Que grau de responsabilidade pública têm as autoridades, incluídas o governo dos estados, prefeituras, e os donos de bares, que vendem sistematicamente bebida a menores?
Se, efetivamente, reduzir a violência e a criminalidade na periferia, a lei seca paulistana contribuirá para um amplo debate social, é um primeiro passo para melhorar a qualidade de vida e para adotarmos medidas urgentes contra o álcool .
Todos nós precisamos estar conscientes de que não são apenas leis secas que resolverão as questões, nem proibindo a venda de álcool nas rodovias . Isso pode ajudar mas esse círculo vicioso só será rompido com pesados investimentos em educação, saúde, transporte, o que só ocorrerá quando os governantes de todos os níveis de poderes se mostrarem sensíveis aos problemas da população.
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Notas Quentes:
Décima-quinta MOVELSUL terá um livro para marcar sua história
Divulgação da feira trabalha com ferramentas inovadoras para atingir seus públicos de interesse como mensagens via celular, comunicação dirigida nas capitais e envio de notícias positivas para América Latina, Estados Unidos e Europa. Além disto, a trajetória histórica da
MOVELSUL terá uma publicação especial.
A história da MOVELSUL já vale um livro e para o sucesso deste empreendimento, a diretora de Comunicação Cínara Manfrói Dallagnese, conta com o apoio da Central da Excelência Moveleira Ltda., cuja redação e produção está sob responsabilidade do jornalista Guilherme Arruda e que será lançado durante a feira, no período de 13 a 17 de março [Bento Gonçalves/RS]. O livro irá traçar um panorama do setor moveleiro nas últimas três décadas através do resgate da feira, destacando a importância de cada edição como elemento de contribuição para a evolução das empresas, dos produtos, ganhos de competitividade e de design. Além de resgatar aspectos gerais, como comissão organizadora, número de participantes, de visitantes e resultados, os textos terão como base entrevistas, onde serão privilegiados os aspectos formais e curiosos que ajudaram a dar um toque especial a cada evento. O livro será dividido em quinze capítulos/fascículos, seguindo a ordem cronológica das feiras, contextualizando cada uma nos cenários econômico, político e social do Estado, do País e do mundo em cada uma das quinze edições.
Aberta inscrições para cursos de aprendiz do Senai
O SENAI está comunicando sobre os cursos de Mecânico de Usinagem, na modalidade de Aprendizagem Nível Básico, duração de dois anos (fev/05 a dez/06), no turno da manhã, nos horários de &:45 às 11:45 hs de 2ª a 6ª feira, no próprio SENAI/CETEMO.As inscrições já abertas encerram em 11/11/2005. As provas de seleção serão realizadas no dia 19/11/05, sábado, pela manhã. Os pré-requisitos exigidos 5ª série, estar estudando, passar nos testes de seleção e ter nascido entre março/88 a agosto/90.
A novidade deste ano, é que de acordo com a Lei 11.180, de 23/09/2005, é permitido o ingresso em cursos de Aprendizagem Básica de alunos com mais de 18 anos, sendo que é preciso que finalização do curso ocorra antes destes completarem 24 anos de idade. Os documentos para a inscrição são RG (carteira de identidade) e maiores informações no SENAI/CETEMO, av. Pres. Costa e Silva, 571 – fone 451 4166.
O SENAI sugere a inscrição de filhos de funcionários das empresas metalúrgicas, para a realização dos cursos de Aprendizagem. Desta forma estará se aproveitando o pessoal que já está inserido no meio profissional. As empresas que desejam encaminhar candidatos, deverão faze-lo mediante correspondência formal da empresa, comprometendo-se em absorve-los, no caso de serem aprovados no processo de seleção
Décima-quinta MOVELSUL terá um livro para marcar sua história
Divulgação da feira trabalha com ferramentas inovadoras para atingir seus públicos de interesse como mensagens via celular, comunicação dirigida nas capitais e envio de notícias positivas para América Latina, Estados Unidos e Europa. Além disto, a trajetória histórica da
MOVELSUL terá uma publicação especial.A história da MOVELSUL já vale um livro e para o sucesso deste empreendimento, a diretora de Comunicação Cínara Manfrói Dallagnese, conta com o apoio da Central da Excelência Moveleira Ltda., cuja redação e produção está sob responsabilidade do jornalista Guilherme Arruda e que será lançado durante a feira, no período de 13 a 17 de março [Bento Gonçalves/RS]. O livro irá traçar um panorama do setor moveleiro nas últimas três décadas através do resgate da feira, destacando a importância de cada edição como elemento de contribuição para a evolução das empresas, dos produtos, ganhos de competitividade e de design. Além de resgatar aspectos gerais, como comissão organizadora, número de participantes, de visitantes e resultados, os textos terão como base entrevistas, onde serão privilegiados os aspectos formais e curiosos que ajudaram a dar um toque especial a cada evento. O livro será dividido em quinze capítulos/fascículos, seguindo a ordem cronológica das feiras, contextualizando cada uma nos cenários econômico, político e social do Estado, do País e do mundo em cada uma das quinze edições.
Aberta inscrições para cursos de aprendiz do Senai
O SENAI está comunicando sobre os cursos de Mecânico de Usinagem, na modalidade de Aprendizagem Nível Básico, duração de dois anos (fev/05 a dez/06), no turno da manhã, nos horários de &:45 às 11:45 hs de 2ª a 6ª feira, no próprio SENAI/CETEMO.As inscrições já abertas encerram em 11/11/2005. As provas de seleção serão realizadas no dia 19/11/05, sábado, pela manhã. Os pré-requisitos exigidos 5ª série, estar estudando, passar nos testes de seleção e ter nascido entre março/88 a agosto/90.
A novidade deste ano, é que de acordo com a Lei 11.180, de 23/09/2005, é permitido o ingresso em cursos de Aprendizagem Básica de alunos com mais de 18 anos, sendo que é preciso que finalização do curso ocorra antes destes completarem 24 anos de idade. Os documentos para a inscrição são RG (carteira de identidade) e maiores informações no SENAI/CETEMO, av. Pres. Costa e Silva, 571 – fone 451 4166.
O SENAI sugere a inscrição de filhos de funcionários das empresas metalúrgicas, para a realização dos cursos de Aprendizagem. Desta forma estará se aproveitando o pessoal que já está inserido no meio profissional. As empresas que desejam encaminhar candidatos, deverão faze-lo mediante correspondência formal da empresa, comprometendo-se em absorve-los, no caso de serem aprovados no processo de seleção
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Clipping:
FGV: Aumenta pessimismo do empresariado para 2006
Sondagem industrial realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) revela que o empresário brasileiro está prevendo queda no crescimento do país para o próximo ano. A pesquisa capta um quadro pessimista, com piora nos investimentos, no faturamento, nas exportações e no mercado de trabalho. Todos os indicadores – até mesmo daqueles que esperam melhora na situação dos negócios – ficaram aquém dos números da sondagem de outubro do ano passado.
A quantidade de empresas que esperam aumento do faturamento em 2006 passou de 83% (em outubro de 2004) para 72% no mês que passou. A redução foi refletida em todas as categorias: bens de consumo, com queda de 83% para 66%; bens de capital (máquinas e equipamentos), de 86% para 54%; material de construção, de 80% para 69%; e bens intermediários (insumos industriais), de 87% para 76%.
Em relação à situação dos negócios, a avaliação dos empresários atingiu o pior patamar da série histórica iniciada em 2002. Segundo a FGV, o quesito sintetiza a percepção dos empresários sobre a saúde e a vitalidade das empresas e dos setores em que atuam. Caiu de 67% para 44% o percentual de empresários que apostam em melhora da situação dos negócios.
Ainda segundo a FGV, "os prognósticos indicam um arrefecimento do ritmo de expansão do emprego industrial em 2006, após dois anos de fraca recuperação". O percentual dos que pretendem contratar mais do que demitir passou de 47% para 30%. Já os que pretendem reduzir a mão-de-obra subiram de 6% para 16%.
Arrecadação de impostos cresce 5,54% na comparação com 2004
A arrecadação de impostos e contribuições federais, incluindo as previdenciárias, fechou o mês de outubro em R$ 41,7 bilhões. Esse valor representa crescimento real de 4,35% em relação a setembro, quando o valor foi de R$ 40,04 bilhões. No acumulado do ano, a sociedade brasileira já pagou aos cofres públicos R$ 387,5 bilhões, o que representa um crescimento real de 5,54% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre os tributos que contribuíram para o crescimento da arrecadação em outubro estão o imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), que registraram aumento de arrecadação de 32,82% e 21,8%, respectivamente. De acordo com a Receita, esse crescimento ocorreu devido à maior lucratividade dos setores de combustíveis, extração de minerais metálicos e de intermediação financeira. O imposto sobre produtos industrializados (IPI) também registrou aumento no período, de 20,1%. Relatório divulgado pela Receita Federal nesta quarta-feira também mostra que as receitas previdenciárias cresceram 5,11% entre setembro e outubro. Isso porque houve aumento da massa salarial no país, o que refletiu positivamente na receita arrecadada das empresas. (Fonte: Jornal O GLOBO)
Pirelli já está pronta para começar a operar
A fábrica da Pirelli em Gravataí, que produzirá pneus radiais metálicos para ônibus e caminhões, está em condições de começar a operar. 'Faltam acertar os detalhes de inauguração, alguns itens de agenda. Mas é certo que até o final do ano, a unidade gaúcha estará pronta para começar a fabricar', assegurou ontem o secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai), Luis Roberto de Andrade Ponte.
O investimento na Pirelli gaúcha foi de R$ 116,4 milhões e a indústria deverá gerar 222 empregos. Com a unidade em Gravataí, será ampliado o complexo industrial da Pirelli no município, que é voltado para pneus de motocicletas, ciclomotores e scooters. No local, já é fabricado 100% da produção mundial de pneus de bicicletas da marca. A projeção inicial é produzir mil pneus por dia, e numa segunda fase, 2 mil por dia.
(Fonte: Correio do Povo-RS)
Audi anuncia recall para novos carros A6
A Audi iniciou um recall mundial do carro A6, para modelos fabricados no período de fevereiro de 2004 a março de 2005 com numeração de chassi de WAU_ _ _ 4F _ 5N 000101 até 109817.
Trata-se de um problema detectado no sistema de airbags.Em caso de acidente, o acionamento da bolsa de ar dianteira do motorista e do passageiro pode ocorrer com atraso. A avaria foi detectada porque, em casos excepcionais, os sensores de aceleração não enviam a tempo a informação necessária à unidade de controle dos airbags. O serviço deve ser feito em uma concessionária Audi, sem a troca de nenhuma peça, onde será modificado o software dos sensores de aceleração.No Brasil, o recall abrange 179 veículos. O serviço deve ser agendado na revendedora e demora, em média, meia hora. Para evitar que o problema volte a ocorrer, a montadora modificou o software dos sensores de aceleração nos veículos A6 fabricados a partir de março deste ano. (Fonte: Canal do Transporte)
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FGV: Aumenta pessimismo do empresariado para 2006
Sondagem industrial realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) revela que o empresário brasileiro está prevendo queda no crescimento do país para o próximo ano. A pesquisa capta um quadro pessimista, com piora nos investimentos, no faturamento, nas exportações e no mercado de trabalho. Todos os indicadores – até mesmo daqueles que esperam melhora na situação dos negócios – ficaram aquém dos números da sondagem de outubro do ano passado.
A quantidade de empresas que esperam aumento do faturamento em 2006 passou de 83% (em outubro de 2004) para 72% no mês que passou. A redução foi refletida em todas as categorias: bens de consumo, com queda de 83% para 66%; bens de capital (máquinas e equipamentos), de 86% para 54%; material de construção, de 80% para 69%; e bens intermediários (insumos industriais), de 87% para 76%.
Em relação à situação dos negócios, a avaliação dos empresários atingiu o pior patamar da série histórica iniciada em 2002. Segundo a FGV, o quesito sintetiza a percepção dos empresários sobre a saúde e a vitalidade das empresas e dos setores em que atuam. Caiu de 67% para 44% o percentual de empresários que apostam em melhora da situação dos negócios.
Ainda segundo a FGV, "os prognósticos indicam um arrefecimento do ritmo de expansão do emprego industrial em 2006, após dois anos de fraca recuperação". O percentual dos que pretendem contratar mais do que demitir passou de 47% para 30%. Já os que pretendem reduzir a mão-de-obra subiram de 6% para 16%.
Arrecadação de impostos cresce 5,54% na comparação com 2004
A arrecadação de impostos e contribuições federais, incluindo as previdenciárias, fechou o mês de outubro em R$ 41,7 bilhões. Esse valor representa crescimento real de 4,35% em relação a setembro, quando o valor foi de R$ 40,04 bilhões. No acumulado do ano, a sociedade brasileira já pagou aos cofres públicos R$ 387,5 bilhões, o que representa um crescimento real de 5,54% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre os tributos que contribuíram para o crescimento da arrecadação em outubro estão o imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), que registraram aumento de arrecadação de 32,82% e 21,8%, respectivamente. De acordo com a Receita, esse crescimento ocorreu devido à maior lucratividade dos setores de combustíveis, extração de minerais metálicos e de intermediação financeira. O imposto sobre produtos industrializados (IPI) também registrou aumento no período, de 20,1%. Relatório divulgado pela Receita Federal nesta quarta-feira também mostra que as receitas previdenciárias cresceram 5,11% entre setembro e outubro. Isso porque houve aumento da massa salarial no país, o que refletiu positivamente na receita arrecadada das empresas. (Fonte: Jornal O GLOBO)
Pirelli já está pronta para começar a operar
A fábrica da Pirelli em Gravataí, que produzirá pneus radiais metálicos para ônibus e caminhões, está em condições de começar a operar. 'Faltam acertar os detalhes de inauguração, alguns itens de agenda. Mas é certo que até o final do ano, a unidade gaúcha estará pronta para começar a fabricar', assegurou ontem o secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai), Luis Roberto de Andrade Ponte.
O investimento na Pirelli gaúcha foi de R$ 116,4 milhões e a indústria deverá gerar 222 empregos. Com a unidade em Gravataí, será ampliado o complexo industrial da Pirelli no município, que é voltado para pneus de motocicletas, ciclomotores e scooters. No local, já é fabricado 100% da produção mundial de pneus de bicicletas da marca. A projeção inicial é produzir mil pneus por dia, e numa segunda fase, 2 mil por dia.
(Fonte: Correio do Povo-RS)
Audi anuncia recall para novos carros A6
A Audi iniciou um recall mundial do carro A6, para modelos fabricados no período de fevereiro de 2004 a março de 2005 com numeração de chassi de WAU_ _ _ 4F _ 5N 000101 até 109817.
Trata-se de um problema detectado no sistema de airbags.Em caso de acidente, o acionamento da bolsa de ar dianteira do motorista e do passageiro pode ocorrer com atraso. A avaria foi detectada porque, em casos excepcionais, os sensores de aceleração não enviam a tempo a informação necessária à unidade de controle dos airbags. O serviço deve ser feito em uma concessionária Audi, sem a troca de nenhuma peça, onde será modificado o software dos sensores de aceleração.No Brasil, o recall abrange 179 veículos. O serviço deve ser agendado na revendedora e demora, em média, meia hora. Para evitar que o problema volte a ocorrer, a montadora modificou o software dos sensores de aceleração nos veículos A6 fabricados a partir de março deste ano. (Fonte: Canal do Transporte)
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