O final do ano esta se revelando surpreendente para o setor moveleiro. Embora as previsões indicassem aumento no faturamento nesta época do ano, a demanda aquecida no natal mostra um crescimento além do esperado. Algumas fábricas vão vender até 45% mais do que no ano anterior. Um dos motivos para o aquecimento é o boom do mercado imobiliário brasileiro que desencadeou uma onda de crescimento e que se espalha por vários segmentos que produzem e vendem itens básicos para moradia
A Única indústria de Móveis, por exemplo, projeta vender 25% a mais do que o ano passado.O quadro de funcionários foi reforçado em agosto com a contratação de 60 pessoas, chegando a 500 profissionais. A empresa está finalizando a construção de um pavilhão de estoque de matéria-prima de 2,7 mil metros quadrados, aumentando sua capacidade de 15 dias para 3 meses de produção.
A Todeschini Indústria e Comércio, de Bento Gonçalves que tem 350 lojas espalhadas pelo Brasil, deve fechar o ano com faturamento de R$ 300 milhões. Um crescimento de 18,5% em relação a 2006. O grupo Todeschini é um termômetro para o setor. A coorporação administra ainda a Italínea Indústria de Móveis e a Móveis Carraro/Criare. Na Italínea o crescimento das vendas deverá ser ainda maior, o que deve representar um faturamento na ordem de R$180 milhões. Na Criare, marca que surgiu há três anos e que foi incorporada pela Todeschini em 2007, o ano também deve terminar com crescimento. A Criare têm cerca de 80 lojas no Brasil.
Com um crescimento acima da média do mercado, exportações em ascenção, um novo centro de distribuição sendo inaugurado e o projeto de novas fábricas em andamento, o presidente da Bertolini, Antônio Bertolini, não hesita em afirmar que este é um momento ímpar nos 38 anos de trajetória da empresa. "Este é o melhor ano da Bertolini", avalia. Fatos e números sustentam o otimismo da Bertolini. A empresa projeta para este ano uma receita de R$ 215,4 milhões. 17% a mais em relação a 2006. Embora ainda tenha o menor peso na receita, a linha que mais cresce na empresa é da marca Evviva, especializada em móveis planejados - dormitórios, salas, escritórios, banheiros e cozinhas - para as classes A e B. Até agora, as vendas já cresceram 25% em relação ao mesmo período de 2006. A linha é vendida em 70 revendas exclusivas espalhadas pelo País.
A SCA está tendo que ajustar sua programação na linha de produção para manter o cronograma de férias coletivas prevista( 21 de dezembro a 10 de janeiro). Há pouco mais de um mês a empresa começou a trabalhar três horas extras por dia para dar conta dos pedidos em carteira para este ano. De acordo com o diretor Sérgio Manfrói, o faturamento da SCA deve crescer quase 30% em 2007 em comparação 2006, para R$ 110 milhões, com 10% de participação das exportações. Neste ano a empresa ampliou em 10% o quadro de pessoal, para 232 funcionários, e investiu 5 milhões na importação de novas máquinas, na aquisição de softwares e na ampliação do espaço físico da fábrica, que agora pode até dobrar de produção para acompanhar a demanda.
Dados preliminares da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs) indicam que todo o setor está em expansão. As exportações do setor no Estado cresceram 8,4% de janeiro a outubro em comparação com o mesmo período de 2006, para US$ 235,97 milhões. Ao mesmo tempo, os embarques de todo o país avançaram 3,6%, para US$ 823,68 milhões.
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ABE têm novo presidente
A Associação Brasileira de Enologia (ABE) realizou assembléia geral na noite do dia 13 de dezembro, no Vittoria Dall’Onder Hotel, para escolher a nova diretoria da entidade para a gestão 2008. Concorrendo em chapa única, o enólogo Carlos Abarzua foi eleito por unanimidade de votos.A diretoria eleita para a gestão 2008 terá ainda como Vice-presidente: Christian Bernardi, 1º Tesoureiro: Dario Crespi, 2º Tesoureiro: Dirceu Scottá
1º Secretário: Luciano Vian, e 2º Secretário: Taís Klein
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- CIC de Farroupilha empossa nova presidente
Aconteceu na noite da última quinta-feira(13) a posse da diretoria eleita para a gestão 2008/2010 da Câmara da Indústria e Comércio de Farroupilha. Nádia Emer Grasseli assumiu o cargo, substituindo o empresário Cenair Gomes da Silva. Durante o evento, realizado no Parque dos Pinheiros, também foram empossados Geraldo José Alexandrini (Vice-Presidente da Indústria), Renato João Bellaver (Vice-Presidente do Comércio), Carlos Alberto Paesi (Vice-Presidente de Serviços), Gervásio Silvestrin (Vice-Presidente de Agronegócios), Maria Tereza Bianchi e Rozimari Spinelli (Secretárias), Velci Eloi Lotti e Wilson Nicolodi (Tesoureiros).
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Bortolini Móveis vai construir nova fábrica
Bortolini Móveis realizou no sábado, 15 de dezembro, o lançamento da pedra fundamental das futuras instalações de sua nova unidade industrial. O evento foi realizado no canteiro de obras, localizado na Rodovia Rota do Sol. Em uma área de sete hectares a empresa vai erguer dois prédios para abrigar as atividades de produção e administração, num total de 18 mil metros quadrados.
Referência no segmento de móveis para escritório, a Bortolini Móveis projetou uma nova unidade adaptada a suas necessidades de produção, o que deve diminuir custos, aumentar produtividade e otimizar o tempo de trabalho. O atual prédio conta com 7,5 mil metros quadrados, onde trabalham em torno de 105 funcionários. A empresa é responsável pela produção mensal de 10 mil peças, que são comercializadas em todo o Brasil e em diversos países (Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela e Porto Rico).
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Florense à venda?
Depois dos boatos, que acabaram sendo confirmados , de que a Móveis Carraro de Bento Gonçalves estava à venda, agora surge outra especulação no setor moveleiro nacional. Trata-se de venda da fábrica da Móveis Florense de Flores da Cunha. O provável negócio envolve novamente o grupo Dell Anno/Telasul/Grendene. Em outubro deste ano a venda da Móveis Carraro era tida como certa para o mesmo grupo, no entanto o negócio acabou sendo fechado com a Todeschini. Agora, embora ninguém confirme, o negócio envolveria apenas a venda da fábrica e não da Marca Florense.
Com sede em Flores da Cunha, a Florense completou 53 anos e atualmente conta com 90 franquias espalhadas pelo país , 22 distribuidores no mundo e 8 lojas no exterior, localizadas em Nova York, Miami, Panamá, Porto Rico, Asunssion, Punta Deleste, Montevideo e ainda dois centros de distribuição em Atlanta e um novo em Chicago , nos EUA, que funciona como um show-room.
Desde 2001 as exportações da Florense caíram em dólares cerca de 28%. No entanto as vendas ao mercado interno garantirão à empresa faturamento de R$ 180 milhões este ano, 15% superior ao registrado em 2006.
A empresa familiar, foi fundada por Lourenço Darcy Castelan. Atualmente todos os três filhos de Lourenço trabalham na Florense. Além de Gelson Castellan na vice-presidência, Eliana é diretora financeira, e Leila tem duas lojas franqueadas em Porto Alegre.
Já a Única Indústria de Móveis S.A, detentora das marcas Dell Anno, Favorita e Telasul Madeira, está com demanda aquecida neste Natal, 25% superior a do ano passado, o que irá configurar-se no melhor final de ano da empresa. A fábrica crescerá cerca de 35% em 2007, atingindo faturamento de R$ 220 milhões.
O negócio com a Florense, se confirmado, pode ser uma resposta a coorporação Todeschini que praticamente tirou da Única/Della Anno/Telasul/Grendene em novembro a Carraro.
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Nova Fábrica Satipel
A Satipel, líder do mercado brasileiro de painéis de MDP (Medium Density Particleboard), com cerca de 26% de participação, é hoje a fabricante de MDP com capacidade de pronta entrega para suprir a demanda pelos próximos dois anos. Além disso, está implementando um importante plano de expansão e modernização de suas unidades de produção. A empresa projeta expansão na planta industrial de Uberaba (MG), que ganhará uma moderna fábrica para produção de MDF (Medium Density Fiberboard), com capacidade de 350 mil m³/ano e que deverá iniciar suas operações em meados de 2008. A fábrica já é a maior produtora de painéis MDP da América Latina e uma das maiores e mais modernas do mundo.
A Satipel possui 78 mil hectares de florestas com pinus ou eucalipto integrados a seus complexos industriais, entre áreas próprias e arrendadas de terceiros, dos quais 85% estão em Minas Gerais, onde a Companhia é auto-suficiente em madeira, mesmo com a ampliação da capacidade prevista para 2008. No Sul, onde há ampla oferta de madeira, a Companhia compra de produtores locais para complementar a produção de suas florestas próprias, cuja área deve aumentar a partir de 2008.
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