Avaliação 2008

Bento: Setor da construção civil aquecido e com déficit de mã0-de-obra

O setor da construção civil em Bento Gonçalves experimentou um ano de forte aquecimento tanto na produção quanto na venda de imóveis. O ritmo das construções no município é tão intenso que chega a faltar mão de obra.

A informação é confirmada pelo presidente da ASCOM- Associação das Empresas de Construção Civil, Eng. Ricardo Signor – diante do aquecimento do setor estamos enfrentando um déficit de mão de obra-.

Considerado um investimento seguro, especialmente para investidores que não quiseram arriscar na bolsa de valores que termina 2008 com queda de 41,22%,o crescimento da industria da construção civil também é também motivada pela oferta de crédito imobiliário e de obras comerciais. Em 2008 o governo facilitou as regras para compra de imóveis, com financiamentos com taxas de juros mais baixas.

Mas a falta de mão de obra preocupa o setor, pois, o temor é o atraso na conclusão das obras. Sem trabalhadores a construção pára, a entrega atrasa, clientes e acionistas reclamam.

No primeiro semestre deste ano faltaram mestre-de-obras. De acordo com o presidente da ASCOM a entidade até promoveu um curso de mestre de obras com duração de três anos mas que formou até agora apenas 12 profissionais.Para ele, a carência de pessoal foi pontual e causada pelo elevado número de obras em construção, o que exigiu uma quantidade de trabalhadores qualificados que não esta disponível.

Para 2009 a entidade prevê uma retração no primeiro trimestre, pois com o temor diante da crise financeira mundial o volume de lançamentos deve diminuir.

---------------------------------------------------------------------

Setor do plástico em Bento vai faturar R$ 200 milhões

A Cadeia produtiva do plástico que começa na extração do petróleo e termina nas indústrias de transformação, muitas localizadas na Serra, experimentou uma forte expansão no primeiro semestre deste ano. Já no segundo semestre o ritmo de crescimento não se manteve e o setor termina 2008 com crescimento de 5%.

A informação foi confirmada pelo presidente do SIMPLAVI - Sindicato das Indústrias de Material Plástico da Região Vinhedos, Emilio Ristow - tínhamos previsão de crescer cerca de 10%, mas a bolha recessiva determinou um crescimento menor. Vamos faturar cerca de R$ 200 milhões este ano - revela o presidente. Ao todo são 14 empresas associadas ao Simplavi.

O mercado de matérias-primas do setor esteve aquecido boa parte do ano, porém, as empresas que transformam as resinas plásticas apontam que, apesar do crescimento na produção, há redução nos ganhos, devido ao aumento de preços de insumos e resinas.

Na região, são cerca de 400 empresas, que faturam aproximadamente R$ 1,7 bilhão ao ano.

A matéria-prima utilizada pelas indústrias da serra vem tanto de petroquímicas nacionais - especialmente a Braskem - quanto de outros países, como México, Estados Unidos e China.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), os sucessivos aumentos de preços das resinas no mercado interno, bem como a paralisação das centrais petroquímicas, também foi verificada ao longo de 2008.

A indústria de plástico reivindica igualdade de preços de resinas plásticas com o mercado internacional e agilidade nas ações para aumentar a competitividade. Em todo o país, são 11,2 mil empresas, que faturam R$ 36,4 bilhões e exportam US$ 1,1 bilhão.

Ameaça vem da China

A indústria brasileira da transformação do plástico está preocupada com o avanço dos produtos chineses. A importação de transformados plásticos da China cresceu 57,45% em valor no primeiro semestre de 2008 e 25,54% em volume. Os principais produtos importados são serviços de mesa e cozinha, objetos de ornamentação, artigos de higiene e toucador, estojos de CD, artigos de escritório, sacos e chapas de PVC, bolas infláveis, escovas de dente, falsos tecidos e armações para óculos.

---------------------------------------------------------------------

Bento: Setor vinícola fecha ano com queda de 20% no consumo de vinhos

Mesmo com queda de consumo em 20% e enfrentando problemas como tributação, aumento do consumo de importados, concorrência desleal, falta de fiscalização a produtos adulterados e a Lei Seca , o setor vinícola ainda projeta fechar 2008 com saldo positivo.

De acordo com Henrique Benedetti, presidente da UVIBRA- União Brasileira de Vitivinicultura, considerando o ótimo desempenho da venda de espumantes do final de ano o saldo deve ser positivo.- na média geral deveremos fechar 2008 com os volumes semelhantes a 2007- avalia.

Segundo dados da UVIBRA, no ano passado o Rio Grande do Sul, estado que responde por 90% da produção nacional e o único que apresenta dados precisos, produziu 318,3 milhões de litros, um crescimento de 46,5% em relação a 2006, quando foram fabricados 217,2 milhões de litros.

Do total de 2007, 275,2 milhões de litros foram de vinho de mesa, o de menor qualidade, mais barato e de maior consumo. O restante, 43,1 milhões de litros, eram vinhos finos, os mais apreciados por quem entende da bebida e os de maior valor agregado - Se considerarmos tudo junto, o consumo em 2008 deve cair cerca de 20%- diz Benedetti.

Em termos de exportações, o Brasil também vem crescendo e conquistando mercado. Este ano as exportações de vinhos e espumantes brasileiros segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) somaram US$ 4,52 milhões até novembro. O destino das exportações de vinhos e espumantes brasileiros subiu de 22 em 2007 para 27 países até novembro de 2008.

Se em quantidade o país ainda não tem expressão no mercado internacional, o mesmo não se pode dizer da qualidade. O ano de 2008 foi de muitas premiações para as vinícolas em eventos e concursos internacionais de vários países.

Sobre o desempenho dos espumantes a produção nacional saltou de 4,25 milhões de litros em 2002 para 8,55 milhões de litros em 2007. De janeiro a novembro de 2008, foram vendidos 8,035 milhões de litros. Em 2008 a produção deve em 10 milhões de litros.

Até setembro o crescimento da comercialização foi de 30%, no entanto a crise financeira mundial também prejudicou o desempenho do ano - não temos ainda os dados definitivos, mas no último trimestre a comercialização caiu e devemos fechar em torno de 15% de crescimento - revela o presidente da UVIBRA, Henrique Benedettti.
-------------------------------------------------------------------

Bento: Ano para supermercados termina mais competitivo e com crescimento positivo


O desempenho do setor supermercadista gaúcho foi melhor no primeiro semestre do ano. O desempenho acompanhou os índices positivos nacionais. De acordo com o Índice Nacional de Vendas do setor divulgado pela ABRAS- Associação Brasileira de Supermercados no acumulado do primeiro semestre do ano, o resultado alcançou 8,66% - o melhor desempenho nos últimos cinco anos. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE. O acumulado nominal durante o primeiro semestre de 2008 alcançou 14,20%.

Em Bento Gonçalves, o segmento supermercadista representa 26,13% do setor do comércio e em 2008 com a chegada de novas redes (IMEC, Nacional) o segmento apresentou mais competição e novas oportunidades para produtores e consumidores.

O presidente da AGAS- Associação Gaúcha de Supermercados, Antônio Cesa Longo reconhece que o primeiro semestre do ano foi melhor.- o segundo semestre teve uma queda em função de uma situação internacional, e o primeiro semestre foi positivo em função do realinhamento de preços das commodities internacionais.- diz Longo.

De acordo com o presidente, o setor supermercadista gaúcho deve encerrar 2008 com crescimento entre 6% e 8%. No estado, a região da serra e a região metropolitana são as micro-regiões onde o desempenho é ainda melhor - a serra é a que apresenta um desempenho mais uniforme e a região metropolitana motivada pela mídia é a região de maior consumo, mas o importante é que o interior este ano esta tendo um desempenho superior a região metropolitana- afirma Antônio Longo.

A AGAS deve concluir os dados oficiais do ano em 30 dias, pois o desempenho das vendas de natal contribuem para o fechamento positivo dos índices. De acordo com a entidade o crescimento médio de vendas do setor no período natalino foi 6% maior que em 2007.

Os perecíveis registraram crescimento de 9% em função do aumento de preços das aves natalinas, que tiveram reajuste superior a 20% em relação ao natal de 2007.Os panetones atingiram alta nas vendas de 10%, consolidando o Rio Grande do Sul como o maior consumidor per capita do País, aumentando sua participação para 16% do mercado nacional.Os produtos de mercearia, onde estão incluídos os refrescos, cerveja, vinho, chocolates e biscoitos, cresceram 5% e a área de não alimentos (eletroeletrônicos, brinquedos e têxteis) cresceu 10%.

A venda de espumantes deverá crescer 22% este ano, sendo que 40% do estoque da bebida disponibilizado nos supermercados já foram vendidos, e o restante será comercializado no Ano Novo.
SHARE

Milan Tomic

Hi. I’m Designer of Blog Magic. I’m CEO/Founder of ThemeXpose. I’m Creative Art Director, Web Designer, UI/UX Designer, Interaction Designer, Industrial Designer, Web Developer, Business Enthusiast, StartUp Enthusiast, Speaker, Writer and Photographer. Inspired to make things looks better.

  • Image
  • Image
  • Image
  • Image
  • Image
    Blogger Comment
    Facebook Comment