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O jornal Folha de São Paulo traz mais uma grave denúncia contra o senado neste final de semana. Segundo a reportagem do jornal apurou a transformou 82 estagiários da gráfica em servidores efetivos em 1992, quatro anos depois da promulgação da Constituição, que proíbe, desde 1988, nomeações sem concurso público.Na época, Agaciel Maia era o diretor executivo do chamado Centro Gráfico. A manobra ocorreu três anos antes de ele assumir a diretoria-geral, cargo que deixou em março. Dezessete anos depois, esses funcionários cresceram profissionalmente, muitos viraram chefes, outros foram trabalhar em gabinetes de senadores e alguns até já se aposentaram.
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Não deu acordo entre patrões e empregados do setor metalúrgico. Um dos mais importantes segmentos da economia da região. Na manhã de sexta-feira, representantes dos sindicatos patronal e dos trabalhadores de Caxias do Sul estiveram reunidos para mais uma rodada de negociação do dissídio dos metalúrgicos. O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs) apresentou uma proposta de reajuste de 5%, sendo 3,5% agora e 1,5% em novembro. A proposta foi rejeitada. O Sindicato dos Metalúrgicos, que pediu inicialmente 10%, poderá apresentar uma contraproposta no próximo encontro, dia 24.O dissídio é referente aos metalúrgicos de Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, São Marcos, Nova Pádua e Nova Roma do Sul. A data-base é 1º de junho.
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Falei outro dia aqui sobre a extinta CPMF. No jornal o Globo deste domingo reportagem de Regina Alvarez revela que nos contratos entre fornecedores do governo LULA ainda é embutido o percentual de CPMF. De acordo com a reportagem, o Tribunal de Contas da União constatou em pelo menos 20 auditorias realizadas em 2008 e neste ano que empresas e órgãos do governo ainda repassam o equivalente ao valor do tributo inexistente para fornecedores que o embolsam como lucro. Como é fácil neste Brasil desperdiçar dinheiro dos outros. Quando o dinheiro é fácil, é abundante, tem muito, é assim mesmo. E agora, será que vão devolver?
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O prédio que desabou no Litoral Norte, em Capão da Canoa, denuncia um grave problema que é comum em várias cidades próximas ao mar. A corrosão é uma das principais ameaças as construções e residências. E o problema é mais evidente nas mais antigas que não foram construídas com técnicas e materiais mais resistentes a maresia. Não é preciso ser engenheiro para saber disso. Todo mundo sabe. É de se esperar que em todas estas cidades órgãos fiscalizadores façam sua parte no sentido de se avaliar os riscos que prédios antigos podem oferecem aos seus moradores.
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O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, apresentou um quadro animador da economia brasileira ao presidente Lula, nesta sexta-feira. Meirelles admitiu ao presidente que, a despeito dos sinais cada vez mais consistentes de recuperação da atividade econômica, ainda há espaço para "um pequeno ajuste", isto é, queda, na taxa básica de juros (Selic) na reunião da semana que vem do Comitê de Política Monetária (Copom), mais precisamente nos dias 21 e 22. A Selic está em 9,25% e a expectativa deixada presidente do BC entre os assessores de Lula é de que a taxa cairá mais 0,50 ponto percentual, talvez a última baixa do ano.
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Tá dando o que falar a compra de um Fiat Línea avaliado em R$ 62,5 mil para uso do prefeito Sartori em Caxias. Dizem que ele mandou colocar de propósito, os números 1500, uma alusão ao número do PMDB, 15. O chefe de Gabinete da prefeitura, Edson Néspolo, garante que o governo não mandou personalizar a placa e que se trata apenas de uma coincidência. A oposição bate fundo no gasto desnecessário. Sartori comprou o carro e comprou cadeiras. Isso mesmo cadeiras de escritório ao custo unitário de R$ 2,3 mil. Foram 33 cadeiras totalizando R$ 75 mil reais.
A oposição reclama que o governo Sartori deve explicações sobre a decisão, tomada em um momento equivocado: em meio a uma grave crise econômica global e aos pedidos de reajuste de servidores públicos e médicos do SUS. Sartori gastou ainda quase R$ 132 mil reais na reforma do salão nobre.
O estranho nisso tudo é que o próprio prefeito Sartori já andou declarando que pretendia reduzir o custeio da máquina em cerca de 20% por causa da crise.
O governo municipal tem todo o direito de fazer uma reforma no salão nobre se realmente for necessário. O problema é o momento em que o governo decide fazer isso: no meio de uma crise econômica global, num momento em que a prefeitura apresenta queda na arrecadação e, principalmente, na mesma época em que servidores públicos e médicos do SUS estão pedindo reajustes salariais - e o governo municipal tem insistido que não tem dinheiro.
Não fica bem. E mais será que não tinha cadeiras mais baratas?
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