Só quatro candidados foram ao CIC
Apenas quatro candidatos participaram de uma reunião na tarde desta quinta-feira(30) no CIC-Centro da Indústria Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, com a diretoria da entidade.

Dos oito candidatos convidados somente Gentil Santalucia e Rafael Amadeu Milani, candidatos a federal, e Moacir Camerini e Enio Ceccagno, candidatos à Assembleia Legislativa.

Deixaram de participar Volnei Tesser candidado a deputado federal, Adroaldo Dal Mass, Emir Castagnetti e Ivar Castagnetti candidatos a deputado estadual. Os candidatos enviaram justificativas por escrito e alegaram motivos diversos para o não comparecimento.

A mesa-redonda foi conduzida pelo presidente do CIC, Henrique Techio, que no primeiro momento abriu espaço para que os candidatos se pronunciassem por 10 minutos, com tema livre. No segundo momento, os candidatos presentes tiveram cinco minutos para abordar um tema sorteado.

Embora o encontro tenha sido promovido no final da campanha, o presidente do CIC, Henrique Techio avalia que ainda assim era uma boa oportunidade para os candidatos conquistarem votos dos indecisos.

O que disseram os candidatos:

Enio Ceccagno - Preferiu utilizar o primeiro momento para falar sobre sua trajetória de vida até ocupar cargos públicos nas áreas de educação e meio-ambiente. O candidato defendeu que a educação precisa acompanhar a evolução e se manter atualizada. Ceccagno fez questão de ressaltar que o cargo na Assembleia tem função diferente da Câmara de Deputados, atuando mais na fiscalização das ações do Poder Público e servindo de ligação entre a população e o governo.

Moacir Camerini - Destacou as experiências em entidades como o Conselho Tutelar, enfatizando a necessidade de ações de combate às drogas e investimentos na educação. Disse que sua origem é de uma família humilde e de políticos, citando o seu pai, ex-vereador Antônio Camerini. Reclamou que o encontro não fora divulgado e transmitido “ao vivo” pela imprensa e que aconteceu muito tarde, referindo-se a reta final da campanha. Disse que o diretório local de seu partido não lhe apóia, mas que conta com o apoio de vários líderes estaduais.

Gentil Santa Lúcia - No espaço livre, acusou os adversários do PTB de “armar” para prejudicar sua campanha e disse que “pessoas sem escrúpulos do PTB local querem destruir sua campanha”. O candidato referiu-se a uma decisão da justiça que determinou o cancelamento da divulgação de uma pesquisa considerada irregular pelo juiz Artur dos Santos e Almeida. Sobre propostas, o candidato abordou temas como educação em tempo integral, com crianças na escola em dois turnos, expansão de projetos que levem o suco de uva às escolas da região e afirmou que tentará ampliar o acesso ao Hospital Público de Bento Gonçalves, regionalizando o atendimento e buscando recursos federais para a manutenção dos servidores.

Rafael Amadeu Milani - Entre os temas abordados, o candidato defendeu as reformas política e tributária, investimento em pesquisas e inovação, com ênfase ao desenvolvimento sustentável e em energias renováveis, como a eólica. Disse ser favorável ao voto facultativo, com a justificativa de que as eleições poderiam ter resultados diferentes se tivessem a participação exclusiva daqueles que analisam as candidaturas e se preocupam com as necessidades da população e afirmou ser favorável a instalação do aeroporto regional onde a pista seja maior, mesmo que esta área fique mais próxima a Caxias do Sul.
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PT consegue que eleitores não precisem de documentos
O Supremo Tribunal Federal decidiu ontem que o eleitor não precisará levar dois documentos para votar no próximo domingo. Será necessária apenas a apresentação de um documento com foto. É louvável a rapidez com que a corte julgou a ação que poderia causar a abstenção de muitos eleitores. Aqui não estamos analisando o resultado da votação, mas cabe ressaltar que é uma pena que tal rapidez não tenha sido dispensada ao julgamento da Lei da Ficha Limpa, que é essencial, muito importante para o próximo pleito e cuja validade só será definida após as eleições. Com a indefinição, candidatos barrados pela lei poderão ser votados, mas o voto será considerado nulo até que uma possível decisão do STF reverta a inelegibilidade, conforme afirmou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski. Tal situação gera insegurança jurídica e pode fazer com que novas votações tenham de ser realizadas. Acho que neste caso errou o STF em não decidir. Poderia ter decidido.
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Infidelidade partidária
O primeiro turno das eleições nem se consumou, mas os parlamentares já se mobilizam no Congresso Nacional para criar outras regras e burlar o instituto da fidelidade partidária, em mais uma demonstração de que o casuísmo é a regra na política brasileira.

Enquanto o debate deveria ser direcionado para a discussão de uma reforma política ampla, que corrigisse distorções de nosso sistema, a preocupação tem sido a de realizar pequenas mudanças que favoreçam aos eleitos de 2010 migrarem para partidos da base aliada do próximo governo.

Interesses menores se sobrepondo aos interesses coletivos de uma reforma política que possa trazer melhorias à democracia brasileira.

Informações que são publicadas pela imprensa em Brasília dão conta de que alguns parlamentares, finalizado o processo eleitoral, pretendem, antes do fim desta legislatura, votar um projeto de lei a fim de liberar as trocas de partidos em 2011, favorecendo a cooptação de parlamentares eleitos por partidos oposicionistas, a fim de que passem a integrar a base do governo.

Ou seja, num cenário desse, o governo federal terá grande poder de barganha, com cargos e liberação de emendas, para arrebanhar uma ampla base de apoio.

A proposta em tramitação pretende, instituir um mecanismo que facilite a migração após o fim do período para a troca de partidos. Pelo projeto, quem analisaria casos de infidelidade partidária seria o próprio Congresso Nacional, o que deixaria os parlamentares infiéis nas mãos da maioria no parlamento. Na prática, tornaria inócua a jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal de que os mandatos pertencem aos partidos e não aos candidatos eleitos.

A volta da infidelidade partidária, legalizada, só fortalece o Poder Executivo, deixando o Legislativo ainda mais subordinado aos desígnios do governo federal.
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Censura
Em Bento, o Forum das políticas públicas está ameaçado. Querem mudar sua condição de órgão deliberativo para órgão consultivo. Ou seja, ao invés de propor mudanças, estabelcer melhorias necessárias a coletividade, vai poder apenas recomendá-las.
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Milan Tomic

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