Para quem pensou no dinheiro da Prefeitura em 2011...
A concessão sem critérios, os interesses políticos, a falta de atuação do poder público em algumas áreas fizeram com que o pedido de auxílio financeiro de entidades em Bento Gonçalves saltasse de R$ 3 milhões/ano para R$ 10 milhões/ano. Os repasses são feitos por meio de convênios firmados com o poder público e aprovados pela Câmara de Vereadores. O prefeito Roberto Lunelli(PT) avisa que o caixa vai fechar. Não haverá mais tanto recurso assim e as prioridades serão melhor avaliadas. Na prática, ficará mais difícil para quem pensava que em 2011 o dinheiro estaria garantido.

Está certo o executivo municipal em dar um basta nisso. Mas não dá para generalizar. Não sou contra o repasse de verba pública, que é proveniente do pagamento de impostos, para entidades e organizações que prestam serviços sociais à população. Tem alguns casos que é meritório. As entidades fazem um trabalho importantíssimo ao município e devem receber ajuda. A prefeitura depende de algumas entidades porque não tem condições de oferecer muitos serviços que elas oferecem.

Portanto tem que haver muito cuidado nisso. E uma vez definido quem deva merecer a ajuda que ela seja rápida. Sei de entidades no município que tem um custo mensal fixo para manter o atendimento da população e que ficam quatro meses sem receber o auxílio. Para algumas, o processo se tornou mais burocrático e dificultoso, em parte devido às cobranças na prestação de contas por parte da Secretaria da Fazenda. Mas põe em risco a manutenção dos serviços fazendo com que as entidades sobrevivam com doações.

Claro que as entidades ainda têm dificuldades. Antes, tudo era feito na base do voluntariado. Agora, precisa de um quadro técnico e muitas coisas mudaram. Mas não dá para admitir que os problemas burocráticos cheguem a afetar o usuário.

Hoje inúmeras entidades em Bento Gonçalves, e sei de algumas que foram criadas só para se candidatar a receber dinheiro, repartem o bolo sem critérios claros de divisão e também de importância.

Não dá para liberar dinheiro sem uma escala de valores e de prioridades. Deveria haver uma tabela destinada a avaliar o custo do atendimento por pessoa ou seja, um cálculo entre o valor liberado e quantas pessoas serão beneficiadas com a ajuda. Tem casos que algumas entidades receberam R$ 120 mil e outras que o número de atendidos e de beneficiados foi muito maior, receberam R$ 20 mil.

O prefeito dá a dica: Muitas terão de procurar convênios com outras esferas da administração pública, como a federal e a estadual. Alem de terem que promover outras fontes de arrecadação como eventos e promoções.
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E em São Miguel?
Têm polêmica na localidade de São Miguel, distrito de São Pedro nos Caminhos de Pedra, interior de Bento Gonçalves. Lá algumas pessoas resolveram colocar o nome das ruas da localidade a seu critério e a seu interesse. Não perguntaram para ninguém e a comunidade foi surpreendida com placas indicativas nas ruas sem saber como, quem autorizou e quem foram as pessoas homenageadas. Diz que lá tem outros nomes que deveriam ser homenageados e de que foram importantíssimos para o desenvolvimento do local e foram desrespeitados. A população não concorda com o que foi feito e já houve reuniões, debates e parece que o assunto vai render ainda muita discussão.

A propósito em São Miguel, a comunidade sofre há muito tempo com o descaso das autoridades com a situação da estrada. O asfalto simplesmente sumiu. É só buracos, um caminho intransitável que precisa de solução urgente. Além de ser uma estrada de escoamento da produção agrícola é também estrada de interesse turístico. Ouvi o prefeito de Bento Gonçalves afirmar que é preciso R$ 800 mil para fazer a obra. Então corta-se o repasse de dinheiro para quem não precisa e aplica o recurso na obra.

Em tempo: A obra vai custar mais do que fazer uma nova. E foi feita na administração anterior. Sem a qualidade necessária ela se deteriorou. Todo o dinheiro público investido naquela ocasião (2008) foi pro ralo.
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Milan Tomic

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