Presidente da Fiergs deve anunciar nesta terça nome que irá apoiar na sucessão
Editor aposta em Heitor Muller ( ex-Frangosul).
O presidente da Fiergs- Federação das Indústrias do RS, Paulo Tigre deve anunciar esta semana o nome do candidato à presidência da entidade que irá apoiar. A sucessão ao cargo de Tigre na Fiergs é disputadíssima. Nos bastidores a campanha é acirrada e os candidatos não economizam recursos para conquistar os votos dos presidentes de sindicatos. São os sindicatos patronais que votam na Fiergs. Há expectativas de que Tigre conclua o processo de consultas aos sindicatos e indique o nome do candidato oficial nesta terça-feira.
Estão colocadas oficialmente as candidaturas de Astor Schmitt, Gilberto Petry e Heitor Müller. Müller é o mais cotado. Embora o presidente e alguns vices tenham destacado que ainda não está esgotado o esforço para obter consenso e formar uma chapa única, a avaliação de conselheiros é de que o processo “avançou demais” para garantir sucessão sem disputa.
Vice-presidente nas últimas três gestões da Fiergs, o empresário bentogonçalvense, Ademar De Gasperi não acredita no consenso. De Gasperi diz que “ficou difícil” no entanto reconhece que o candidato que receber apoio de Paulo Tigre terá mais vantagem na disputa. De Gasperi diz que a representatividade empresarial de Bento Gonçalves é histórica “existem várias cidades importantes do estado que não tem representantes na diretoria da entidade, Bento não, Bento sempre esteve representado, fizemos um presidente (Renan Proença) e temos quatro vice-presidentes”
A preocupação de Tigre é que uma eventual disputa de chapas – houve apenas duas na história da entidade – possa levar a desgastes institucionais e pessoais. A intenção é evitar que haja reputações ou amizades feridas.
Em uma carta dirigida aos presidentes dos sindicatos que compõem a Fiergs (Federação das Indústrias do RS) um dos mais renomados ex-presidentes da entidade, Paulo Vellinho, criticou Heitor Muller, o que desgostou os demais empresários gaúchos.
A Fiergs não vale apenas pelo seu orçamento de R$ 700 milhões, mas vale mais pela importância classista e política que representa no Brasil. As eleições acontecem no mês de maio.
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Veranópolis cresceu 13,3%
Veranópolis está comemorando crescimento de 13,3% no retorno do ICMS, impulsionado pelo bom desempenho das empresas da cidade, principalmente indústrias de transformação e agricultura. O repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em 2011 deve chegar aos R$ 14 milhões, sendo que em 2010, Veranópolis arrecadou quase R$ 12,3 milhões.
Isso significa que em 2009, o Valor Adicionado, um indicativo do Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 12,35% em relação ao ano de 2008. O retorno do ICMS é sempre dois anos após o ano base, por isso chega em 2011.
Estes números apontam que o Município foi o 2º que teve maior crescimento na região, ou é o 23º colocado no Estado do Rio Grande do Sul. O aumento do retorno do ICMS ajuda a compensar a perda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
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Nordeste Alimentos constrói novo moinho em Antônio Prado
A Nordeste Alimentos fechou o ano de 2010, em que ampliou em cerca de 30% sua capacidade produtiva, com um faturamento de R$ 200 milhões.
Até o final do segundo semestre de 2011, o projeto de modernização e ampliação da unidade de Antonio Prado deverá ser finalizado, garantindo capacidade ampliada em 35% através da incorporação da melhor tecnologia existente em nível mundial e dentro das mais atualizadas normas de segurança alimentar e preservação do meio ambiente.
Os investimentos de R$ 20 milhões incluem um novo silo de trigo para 8,5 mil toneladas, centro de distribuição de 2,5 mil m², aumento dos silos de farinhas para produtos tipificados e ampliação da moagem de trigo.
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Cobrar pelo vento?
Em Porto Alegre dois hospitais públicos cobravam um taxa, que chamavam de contribuição, para os pacientes ligarem o ventilador ou a TV por exemplo.
Um absurdo. Cobrar uma taxa dos pacientes porque faz calor. Calor de 40 graus em Porto Alegre e os usuários do SUS tendo que pagar para usar o ventilador? É caso de policia. É abuso. É prática ilícita.
Aliás há muito tempo que está estabelecido um caos na saúde pública na capital. Os fatos se sucedem. E a população sofre.
Só que a situação não é apenas de Porto Alegre. É de todo o País, de todos os Estados e de todos os Municípios. É uma vergonha a situação por que passam muitas pessoas que passaram a vida inteira pagando INSS e agora, quando mais precisam, tem que esperar meses e até anos para serem submetidos a uma simples cirurgia, ou a um exame um pouco mais complexo. A situação das emergências dos hospitais virou um caos, um caso de calamidade pública.
O grande problema da saúde pública é que o Governo Federal não cumpre a Constituição Brasileira na questão do repasse dos recursos da saúde para os Estados e Municípios.
A solução para o caos da Saúde pública do Brasil está na regulamentação da Emenda 29 e na profissionalização da gestão. A emenda 29 está engavetada no Congresso Nacional esperando por votação.
Ela estabelece a obrigatoriedade do cumprimento da legislação que prevê a destinação de 10% do orçamento dos impostos federais na saúde, o que aumentaria consideravelmente os recursos para Estados e Municípios. 10% para a União, 12% para os Estados e 15% para os Municípios. O Governo Federal destina não mais que 4%, o Estado, somando os recursos para saúde e saneamento, chega um pouco mais perto dos 12% previstos e em relação aos Municípios a realidade muda de um para outro.
Como o Governo Federal não cumpre a sua parte, quem mais sofre são os municípios que têm que fazer verdadeiros milagres para atender a sua população.
Mas cobrar pelo vento, não justifica.
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