Sem debate
Ao contrário de algumas cidades onde o executivo parece mandar no legislativo, enviando projetos em caráter de urgência, e garantindo a aprovação sem ao menos os legisladores debaterem o conteúdo da lei, ontem na assembleia legislativa o governo Tarso se deu mal. Pensou que com a maioria que tem no parlamento poderia aprovar a toque de caixa alguns projetos que julgava urgentes. Não conseguiu. Os deputados quiseram mais tempo para debater os projetos para só depois votar. Apesar disso o governo vai mandar nesta quinta-feira 15 projetos de lei à Assembleia Legislativa. As propostas foram apresentadas aos 31 deputados aliados ontem. Tem proposições importantes, e acho que devem ser melhor estudadas, debatidas e até modificadas. Será que os projetos vão passar assim, desta forma? E o conselhão? Que foi criado como instrumento de consulta popular à sociedade. Não vai participar do debate?
Os projetos:
Política estadual de combate à pobreza extrema
Compras governamentais preferenciais para micro e pequenas empresas
Casas da solidariedade
Modernização do Irga
Plano de cargos da Fundergs e a contratação emergencial
Plano de cargos da AGDI
Novos critérios para o Conselho da Agergs
Sistema de controle público, ética e transparência
Auxílio financeiro a ex-governador
Sistema estadual de políticas sobre drogas
Vinculação do Protege à Secretaria de Justiça e Direitos humanos
Alteração e ampliação do Fundopem
Retomadas do Simples Gaúcho
Programa de fomento ao Polo Naval
Procedimento tributário administrativo
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Ele apronta mas ele volta
Muito se falou sobre Sarney, Sarney vai ocupar a presidência do Senado pela quarta vez--as anteriores foram em 1995, 2003 e 2009. Depois de responder a uma série de denúncias nos últimos dois anos que levaram à maior crise ética da história do Senado, o peemedebista obteve vitória folgada.
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Governo com folga
Com 375 votos, o atual presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), foi reconduzido ao cargo. O deputado federal Marco Maia (PT-RS) comandará a Câmara dos Deputados até o início de 2013. A vitória de Marco Maia é resultado de uma bem-sucedida articulação para impedir dissidências dentro da base do governo. A eleição de Maia faz parte de um acordo costurado com o PMDB, maior aliado do PT. A eleição do petista significa uma vitória do Planalto.
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Todo mundo é igual, mas alguns são mais iguais que outros.
Curioso: notaram quem está mais feliz?
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