Para o editor nenhuma surpresa o anúncio de Vila Oliva em Caxias como o local onde será instalado o novo aeroporto regional da serra. Já tinha a convicção por várias vezes. Não para desmerecer a luta que as entidades lideradas pelo CICs Serra promoveram. Longe disso. Ela é justa, legal e oportuna. Mas a disputa era desleal. Os interesses eram outros. Caxias, a mais poderosa cidade da serra, tem ao seu lado políticos experientes e bem votados. A decisão do governo do estado sempre se soube, seria política.
Enquanto debatia-se em Brasília o aeroporto regional, Tarso anunciava em Porto Alegre aos políticos caxienses a sua decisão. Revelando mais uma vez descaso e desrespeito aos empresários de algumas importantes cidades da região. Haviam lá pelo menos representantes de 20 municípios da Serra.
Tarso disse aos deputados caxienses que a decisão, fundamentada tecnicamente, garante que o futuro aeroporto tenha “efetiva viabilidade de uso” como alternativa ao Salgado Filho.
Mas afinal que estudos são estes. Agora que não há nada em disputa, portanto nada a esconder, que se revele a sociedade estes documentos. Quem tinha razão? Todos defendem suas teses de acordo com estudos técnicos, de demanda, de documentos, mas que documentos são estes, que estudos são estes? Queremos saber, queremos ter acesso, queremos analisar, ler e entender melhor.
Como a decisão foi política e não técnica, talvez politicamente se explique a decisão pelo fato de que o Governo Tarso vai tirar a praça de pedágio de Farroupilha. Deverá colocá-la na Rota do Sol e com o novo aeroporto em Vila Oliva, Tarso acomoda interesses de todos. Dos caxienses, da concessionária do pedágio, do pessoal de Gramado e de quebra resolve os problemas dos buracos da rota do sol. Pode ser.
-------------------------------------------------------Prefeitura segue investindo em atrações culturais
R$ 46,5 mil para Agnaldo Rayol vir cantar em Bento. Com dinheiro público? Isso mesmo, um absurdo. O governo do PT insiste em dar a população diversão sem saber se ela quer se divertir gastando tudo isso. Foi assim com a Banda Hori do Fiuk, Osvaldo Montenegro, Sérgio Reis, teve até cozinheiro famoso que cobrou mais de R$ 20 mil para cozinhar em Bento. A Política do pão e circo ainda continua.
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