Eleições unificadas
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado avançou nesta quarta-feira em mais dois pontos da reforma política, aprovando a unificação das eleições federais, estaduais e municipais a partir de 2018, mantendo a regra da reeleição. As propostas seguem agora para votação no plenário do Senado, e, depois, serão submetidas à Câmara.  

Ou seja, pela proposta iremos uma única vez para as urnas para votar para prefeito, vereadores, deputados, governadores e senadores. 
Para viabilizar a realização de eleições gerais a partir de 2018, o relator do texto na CCJ, Renan Calheiros (PMDB-AL), propôs que os candidatos a prefeito e a vereador que concorrem em 2016 tenham um mandato de apenas dois anos. 

Essa talvez seja o problema mais difícil de ser superado. Será que os candidatos à prefeito iriam aceitar dois anos apenas no poder. Aqueles que vão tentar uma reeleição talvez, mas os adversários, não sei. 

Alguns partidos já se manifestaram dizendo ser contrários porque o debate político municipal seria abafado pelo debate em nível nacional. Acho que não. A gente se preocupa mais sempre com o que aquilo que está mais próximo. Ninguém vai esquecer os problemas locais. Eles estarão sempre em primeiro plano. 

Embora seja muito precoce avaliar que isso possa acontecer, porque o debate no Senado será ainda mais intenso, acho que é a proposta é boa. 

Alem de representar uma economia com as eleições de uma só vez, o eleitor pode de uma só vez mudar tudo e com isso iniciar um novo cenário político amplo. São cerca de 300 milhões de reais cada processo eleitoral. 

A unificação das eleições é importante porque pode acabar com o engessamento das ações dos governos a cada dois anos. Não se faz nada, tudo é considerado eleitoreiro.  

Respeito quem pensa o contrário, e que defende a tese de que a democracia plena que é exercida pelo voto a cada dois anos se perderá. Exercer direitos e exigir deveres, somente votando, não constitui democracia plena, mas sim ato de protesto. Seja em, dois, quatro ou seis anos para cada eleição a democracia seria realmente exercida se, após as eleições, cada cidadão pudesse fiscalizar e cobrar melhorias nos serviço s públicos prestados, se as denúncias com provas levassem corruptos realmente para a cadeia perdendo inclusive seus bens. Hoje diante da decepção daqueles que se elegem, mais parece que o eleitor só vai as urnas na tentativa de amenizar sua frustração e insistir de novo.
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Milan Tomic

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