A revista VEJA desta semana traz uma reportagem de capa comovente, assinada por Ricardo Westin. Repórteres da revista ouviram duas dezenas de país e mães de viciados e constataram: a droga destrói o doente, sim, mas também deixa devastadas as famílias. Há, estima-se, ao menos um milhão de viciados em crack no país, agora ameaçados por uma droga ainda mais perigosa, porque mais barata e letal: o óxi.
De fato a imprensa não se cansa em produzir reportagens sobre o mundo devastador das drogas. Mas parece que alguns insistem na irresponsabilidade de tratar a questão como um detalhe , algo simples em nome da liberdade de expressão.
Lembrando que na última semana o Supremo na prática, aprovou a apologia do consumo, o que é caracterizado no Código Penal brasileiro como crime. Sim porque o tribunal não autorizou apenas que se fale sobre as substâncias ilegais, o que não é proibido, mas a incitação ao consumo. A marcha da maconha com aval da justiça é na verdade a manifestação de adultos maconheiros, que já fizeram suas escolhas, mas aqueles que estão um tanto incertos sobre muita coisa: os jovens, agora sim serão motivados a consumir inclusive com apoio legal.
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