Primeiro dia de Simei em Milão faz crer que crise europeia afastou empresários
A crise europeia atingiu a feira de Milão. No primeiro dia de funcionamento da 24° SIMEI – Salão Internacional de Salão Internacional de Enotecnologia é possível perceber que o evento diminuiu de tamanho. São agora apenas quatro pavilhões do Fiera Milano estão sendo ocupados. Na última edição em 2009, eram seis. Dois deles apenas para o Enovits- Salão que reúne Técnicas e Equipamentos para Viticultura. Com menos expositores o público também diminuiu. Corredores vazios e estandes bem pouco movimentados.
Contudo os fabricantes que estão na feira continuam a manter um elevado grau de inovação e avanço, oferecendo equipamentos e soluções tecnológicas muito importantes.
A tecnologia surge quando há necessidade. É cada vez mais presente a necessidade dos empresários brasileiros em investir em tecnologia. Produzir vinho no Brasil continua sendo muito caro. Na Itália a maior parte da colheira (70%) já é mecanizada. A mecanização no Brasil pode ser a alternativa diante da carência da mão de obra. Verifica-se na feira que para todos os processos de elaboração do vinho há máquinas. É preciso modernizar as cantinas. Com esta visão, os brasileiros que estão em Milão participando do Simei esperam encurtar o tempo e ganhar em produtividade e qualidade.
O Brasil produz 600 milhões de litros de vinho por ano mas não é reconhecido como importante produtos. Novas regiões produtoras passaram a competir nesse mercado e o desafio do Brasil é enquadrar-se entre regiões do novo mundo já consagradas como Chile, Argentina, Africa do Sul, Nova Zelândia e Austrália.
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