Movelsul é grande oportunidade para quem quiser vender para a nova classe C
A indústria precisa aprender a lidar com a nova classe C. Essa pode ser uma das conclusões do encontro promovido nesta quarta-feira(30) pelo Sindmóveis - Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves com expositores da Movelsul Brasil. A Movelsul, feira de móveis que acontece em março do ano que vem, é a primeira do país a focar sua linha de produtos a esse público.
Para que os expositores da feira pudessem entender mais sobre o potencial de consumo e as necessidades do novo consumidor brasileiro que já consume R$ 19 bilhões em móveis todos anos, a diretoria da entidade encomendou ao Instituto Data Popular uma pesquisa segmentada para o setor. Os dados foram apresentados no encontro pelo fundador do Data Popular e publicitário, Renato Meirelles.
Segundo Meirelles é preciso mudar a maneira como o empresário enxerga o cliente popular. O desafio é preparar a indústria para atender a esses consumidores. Por outro lado Meirelles afirma que 2012 será o ano para a cozinha popular, uma vez que a maior parte das mulheres da nova classe C elegem a cozinha como prioridade na compra do mobiliário para sua nova casa. "para estas mulheres a cozinha é o desejo de consumo, elas querem fazer tudo na cozinha, receber amigos, cozinhar, assistir TV". A maior parcela da população da classe C é composta por mulheres jovens, até 24 anos. De acordo com o levantamento, 51% dos integrantes da “nova classe média” — de 104 milhões de pessoas — têm esse perfil (feminino e jovem).
De acordo com pesquisa do Instituto Data Popular, a nova Classe C brasileira deve consumir R$ 1,03 trilhão em 2011. As famílias brasileiras gastaram, em 2010, mais de R$ 2 trilhões em consumo, de acordo com estudos do Instituto Data Popular. Em oito anos a participação da classe C foi de 25,77% para 41,35% do total. Ao contrário, a classe AB recuou: foi de 58,51% para 42,88%.
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