Em nome da transparência ,o governo do PT em Bento diz que vai fazer sindicância no IPURB, que não vai dar em nada como nos outros episódios que já foram esquecidos.
A falta de transparência pública é uma doença da mesma patologia que a corrupção. À medida que as sombras avançam sobre os negócios públicos, cria-se o ambiente propício para a proliferação da corrupção. O princípio da transparência tornou-se obrigatório na gestão pública. Hoje já não se admitem administradores públicos agindo em desacordo com esse conceito, tanto porque o cidadão tem direito constitucional de acesso às despesas realizadas pelos gestores públicos, como é lícito saber todos os aspectos envolvidos na tomada de decisão: razões, fatos, lógica e base jurídica, seja ela ato ou contrato.
Embora denunciadas, informadas, noticias, comentadas e investigadas sabe-se pouco sobre as responsabilizações em Bento Gonçalves de episódios como o superfaturamento na Licitação das Máquinas R$ 3 milhões que foi cancelado em 2009, do afastamento dos funcionários do Procon por denúncias de favorecimento financeiro político-partidário, o caso do "sumiço" dos pneus, o cheque da pizzaria, as denúncias contra o IPURB e outros fatos de menor relevância mas que são igualmente irregulares se comprovados.
Tratar com indiferença e rotular tais denúncias como fatos pequenos, sem importância, demonstram um comportamento despreocupado, que não combina com quem deveria zelar pela coisa pública. Coisas pequenas tornam-se grandes quando contextualizadas; Um dia as explicações, por bem ou por mal, terão que ser dadas.
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