Bento e Farroupilha tinham razão
Tão logo foi definido a área onde seria instalado o novo aeroporto regional em Caxias do Sul, o que muitos desconfiavam está por acontecer. A especulação imobiliária fez o valor das terras dobrarem em pouco mais de 5 meses. Soube pela imprensa em Caxias, que o valor estimado pelo Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) para a desapropriação de área de 445 hectares destinada ao Aeroporto de Vila Oliva será muito maior que os R$ 11 milhões previstos. Deve chegar a R$ 55 milhões. A terra é supervalorizada porque é fértil, é plana e tem um pomar que produz em média 40 mil quilos de maça por hectare com previsão de 30 anos de vida útil. Ou seja, a área que foi escolhida pelo loby da classe empresarial caxiense parece que foi escolhida “no escuro”. Ou decidiram pela a área sem saber o que ela representa, ou simplesmente fecharam o olho. O que era para ser uma vantagem, poucas pessoas para negociar, está perto de virar um grande problema. A ganância dos proprietários das terras somado com o que parece um processo obscuro de escolha do local, poderá, ou inviabilizar a construção do novo aeroporto, ou atrasar sua conclusão em muitos anos.
Se o local tem tanto produção agrícola e gera tanta renda porque realmente ele foi escolhido? O que estava em jogo neste caso? Quem sai ganhando e quem sai perdendo?
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