Você moraria em um contêiner?
Para dar inicio a fabricação dos módulos, a SCA ampliou em 15 mil m² a área produtiva em Bento Gonçalves e investiu em equipamentos específicos. O investimento inicial ultrapassa R$ 20 milhões e contou com financiamentos do BRDE e do BADESUL. A gestão técnica e operacional será compartilhada pelas duas empresas. Uma equipe de coreanos deverá ficar inicialmente no Brasil para supervisionar cada passo das operações.
A fabricação dos módulos inclui, portas e janelas, banheiros modulares, móveis, estofados, cadeiras, pisos, sistemas de ar condicionado, módulos de acomodações completos e temporários, acessórios, além de tecnologia para isolamento térmico, acústico e de tubulações.
Esse nicho direciona-se aos setores da construção civil, hotelaria, redes de lojas e serviços, instituições de ensino, naval entre outros. Em Recife, até o final do ano, seguindo esse conceito, devem ser inaugurados os dois primeiros hotéis/contêiners do país. O projeto é do empresário gaúcho André Krai. Após criar uma rede de lojas instaladas dentro dessas estruturas metálicas, a Container Ecology Store, o empresário vai partir para a construção de hotéis e de moradias. Pernambuco já é o terceiro estado com o maior número de negócios em contêineres.
Além do custo menor, outra vantagem da “casa contêiner” é a praticidade. Após a montagem, basta transportá-lo ao local de instalação e conectá-lo à rede elétrica e hidráulica, podendo ser reutilizados em uma nova localização.
A Staco produz 2,8 mil módulos por mês na Coreia. No Brasil a operação começara com um por dia, mas a meta é produzir em média 400 a 500 módulos por mês em dois anos.
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