Chineses voltam a ameaçar indústria têxtil brasileira. China dá
27 tipos de subsídios para o setor têxtil.
Os programas vão desde
incentivos tributários e crédito facilitado até o controle dos
preços das matérias-primas e fundos de apoio à exportação.
A Abit solicitou recentemente ao governo brasileiro que aplique uma
salvaguarda contra as importações de vestuário, com a imposição
de cotas ou sobretaxas. Com base nas novas informações sobre
subsídios, avalia também pedir medidas compensatórias ou até
abrir um painel na Organização Mundial de Comércio (OMC). Na
China, a interferência governamental no setor têxtil está presente
em praticamente todos os elos da cadeia e começa na matéria-prima.
O governo intervém nos preços do poliéster e do algodão, porque o
setor petroquímico é controlado por estatais e os produtores de
algodão são fortemente subsidiados pelo Estado.No ano passado,
quando os preços do algodão no mercado externo chegaram a US$ 2 por
libra-peso, as tecelagens chinesas continuaram pagando US$ 1.Na área
tributária, existem vários incentivos, como reembolsos, descontos e
até isenção do imposto de renda e do imposto sobre valor agregado.
São favorecidas empresas de exportem, reinvistam seus lucros e
comprem máquinas feitas no país. O setor têxtil também é
agraciado na China com terrenos para construção de fábricas,
descontos no custo da energia e programas especiais para
reestruturação, investimento em tecnologia e até para exportar
produtos com marca própria.
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