A “carrocracia”
Há muito tempo o trânsito de veículos no centro de Bento Gonçalves é um problema. Sob a lógica modernista, um dos mais simbólicos espaços urbanos, a rua, acabou por expulsar o pedestre para ceder espaço ao automóvel em nome da racionalização e funcionalismo. Apesar de toda crítica pós-moderna ainda é possível observar que daquela equação restaram a antítese de um ideal, ou seja, cidades com baixa qualidade ambiental e um trânsito caótico, com não raras exibições de total falta de senso coletivo. A recente discussão sobre a instalação de uma rua coberta no centro de Bento Gonçalves revelou a necessidade de uma reflexão direta sobre os efeitos que motoristas, pedestres e ciclistas provocam no trânsito. Lojistas não querem trancar ruas para privilegiar automóveis, quando se deveria privilegiar o pedestre consumidor em potencial. A tendência mundial é de restrição do estacionamento, principalmente em áreas críticas. A permissão da vaga na via é um incentivo ao transporte individual e representa prejuízo ao transporte público. Se o espaço é público, ele tem que ser usado em benefício público.
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Milan Tomic

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