O setor deveria promover o setor
Não é de hoje que o setor moveleiro tem reclamado do tratamento tirbutário diferenciado que o governo federal tem aplicado em alguns segmentos da econômia nacional ,como o setor automotivo por exemplo. Aliás, sobre isso, no último final de semana o governo federal confirmou o adiamento, pelo menos até 31 de dezembro, da recomposição do IPI dos automóveis. Nesta semana o anúncio da redução do IPI para a linha branca e para os móveis também deve ser confirmada. No entanto, não é possível comparar os benefícios que as montadoras tem recebido nos últimos anos. Então, é comum ouvir de empresários do ramo moveleiro, que ao invés de incentivar a compra de automóveis, o governo deveria imprimir mesmo incentivo para a compra de móveis por exemplo. Isso sem falar na questão mobilidade urbana, trânsito, estradas etc. A redução da tributação sobre os automóveis é mais uma das medidas anunciadas pelo governo Dilma como temporárias que vão sendo perenizadas. A justificativa do governo, já conhecida, é de que é importante manter a atividade da indústria automobilística, pois, como lembrou o ministro Guido Mantega, ela representa cerca de 25% da produção industrial.O adiamento da medida é mais uma indicação de que o governo continua perdido na procura de caminhos para estimular a atividade econômica. Agora, também não dá para entender como o próprio setor moveleiro não promove o setor. Fazer promoção e premiar o consumidor com um carro zero e não premiar, por exemplo, com uma casa é ir contra o que se diz e o que se defende. A promoção da New Planejados poderia ter outro viés.
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