De fato o maior problema que os prefeitos enfrentam na gestão das cidades é a centralização e monopolização de recursos junto aos cofres da União. É isso que precisa ser mudado. De um lado o orçamento subnutrido dos municípios, do outro, o inchaço da máquina federal. E quando se analisa com detalhes percebe-se que o inchaço da máquina federal rima com ingerência e incompetência, beirando a irresponsabilidade. A pergunta é: como alguém consegue governar com tantos Ministérios? Como gerir um governo com mais de 23.500 cargos de confiança, ou seja, nomeados por indicação, e não por concurso público?
Definitivamente, não há como administrar uma instituição pública que se diz séria com tamanho inchaço. O resultado não seria diferente do que é constatado todos os dias: denúncias, irregularidades, desvios. O desperdício de dinheiro com o inchaço da máquina, como ocorre no Governo Federal, dá lugar à completa dependência de recursos estaduais e federais para realizar obras e projetos simples e de extrema necessidade e importância para o bom funcionamento das cidades.
Em todos os discursos adotados por Dilma nos últimos dias para tentar sufocar a voz das ruas, não sequer uma afirmação sobre corte de despesas, corte de cargos e salários, economia, austeridade, controle do desperdício e combate ao superfaturamento e a corrupção.
Blogger Comment
Facebook Comment