O falso moralismo, a hipocrisia virtual serve para esconder aquilo que não se tem coragem de dizer em público. Tipo assim: Eu publico uma mensagem numa rede social qualquer na expectativa de saber o que os amigos irão pensar, como vão avaliar, se vão concordar e se vão compartilhar. Concordou! Compartilhou! Pronto. A razão é de fato minha. E, entre nossos amigos, as pessoas com quem interagimos mais ou concordamos mais têm um peso maior. Isso nos coloca num ciclo: quanto mais vemos os posts de algumas pessoas, mais interagimos com elas e mais destaque elas têm. No fim das contas, os sites escondem quem discorda de você, e sua visão de mundo acaba ficando distorcida.
Quando todas as pessoas a seu redor concordam com você, é fácil acreditar que sua opinião é a verdade para todos, e não apenas para alguns de seus amigos. E, se ninguém enfrenta seus argumentos, é natural que você imagine que está certo e que não há espaço para discussão. Isso vale para tudo, desde as grandes questões políticas aos pequenos preconceitos. Com o tempo, essa falta de debate pode tornar as pessoas mais intolerantes.
Não acho certo cortar árvores , simplesmente por cortar. Ou cortar árvores em detrimento do asfalto, como no caso de cidades que decidem ampliar ruas, ou construir calçadas onde há árvores. Mas acho certo cortar árvores que oferecem risco a pessoas e ao patrimônio. Se podar simplesmente não resolve, então que se substitua sim. Compensação vegetal é muito mais importante do que proteger algo que pode significar ameaça a vida humana.
Porém, excluindo-se radicalismos e motivações políticas, é preciso reconhecer que os defensores da natureza lutam pelo patrimônio de todos. Mas insisto, qual o patrimônio mais valioso: A árvore ou a vida?
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