O fenômeno Sartori no RS


O fenômeno Sartori pode aparentemente ser parecido com Rigotto na eleição de 2002, mas não é. O comportamento do eleitor gaúcho é no mínimo instigante. É evidente a transferência de última hora de boa parte da votação da senadora do PP para o candidato do PMDB. Os gaúchos desconfiados, mal informados e desinteressados pela política, deram ouvidos para as denúncias do PT contra Ana Amélia e decidiram apostar no “Gringo da Serra”, que parece sincero, honesto e tem grande aval de ter sido um dos melhores prefeitos do estado. Sartori começou a campanha com 5% há apenas dois meses, mas nas últimas semanas iniciou uma progressão geométrica. Neste sábado, Ibope e Datafolha deram apenas 29% para ele e para Ana Amélia, contra 35% de Tarso. Foram erros brutais dos dois institutos. Porque erram tanto? Seria má intenção? Erro de metodologia? Indecisão do eleitor até o último momento? Não acredito que há manipulações. Eles usam métodos estatísticos que podem refletir a realidade de maneira mais ou menos distorcida e dependem da credibilidade que o (e)leitor lhes confere. Dessa forma, errar propositadamente seria jogar no lixo seu principal produto, isto é, a confiança daqueles que lhes contratam e lhes dão audiência. A verdade é que mais uma vez a eleição é decidida na última hora, e a poucos horas antes de votar não há pesquisa que acompanhe a decisão do eleitor.


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Milan Tomic

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