Moro: Dirceu praticava crimes de forma ‘profissional’ e ‘habitual’
O juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, afirmou, no despacho que autorizou a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que há indícios de que o petista praticava crimes de forma profissional e habitual. "A prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública", disse. O juiz determinou ainda o bloqueio de até 20 milhões de reais do ex-ministro. A ordem de bloqueio, também no valor de 20 milhões de reais, é extensiva ao irmão de Dirceu, Luiz Eduardo, ao assessor Bob Marques, à empresa JD Consultoria, aos lobistas Olavo Hourneaux de Moura Filho, Fernando Hourneaux de Moura, Julio Cesar dos Santos e à empresa TGS Consultoria. Quatro outras pessoas, que de acordo com a acusação serviram como intermediários do pagamento de dinheiro sujo ao ex-chefe da Casa Civil, tiveram ordem de bloqueio de 2 milhões de reais cada.
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