Como dar crédito a um “esforço fiscal” em que o poder público não toma para si o grosso das medidas necessárias para colocar as contas em ordem?


Primeiro, o governo, de forma inédita, envia ao Congresso um projeto de lei orçamentária para 2016 que prevê déficit primário de R$ 30,5 bilhões; depois, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s,  se torna a primeira a retirar do país o selo de bom pagador. Por fim, o governo reúne, no último fim de semana, parte da sua equipe para definir, às pressas, um pacote que permita ao país terminar o próximo ano com algum superávit primário, correspondente a 0,7% do PIB – e, com isso, ainda evitar novos rebaixamentos, esses que, segundo Lula, “não significam nada. As medidas de ajuste, no total, somam R$ 65 bilhões – resultado da soma da contenção de gastos com receitas adicionais, ou seja, aumento de impostos. A cota de “sacrifício” do governo, no entanto, é de apenas R$ 26 bilhões. Ou seja, como de costume, a maior parte da carga foi jogada nas costas do cidadão brasileiro, trabalhador ou empresário.
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Milan Tomic

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