CPMF

A volta da CPMF, parece estar definida. O governo Dilma havia recuado estrategicamente mas agora voltou a afirmar que é preciso mais recursos para financiar a saúde pública. As questões que ensejam a cobrança são as mesmas de 1994: déficit nas contas do governo e transferência do ônus para a sociedade. Sempre estamos trabalhando para sustentar os gastos descontrolados dos governos desgovernados. É sempre assim, o governo pode perder a linha com os gastos e sacar a fundo perdido dinheiro do bolso dos brasileiros.

Um dia, o imposto se destinou a resolver o problema da Saúde; o tempo passou, o ministro que propôs se foi, e a CPMF ficou, mas fora da Saúde. Acabou patrocinando a corrupção. Essa epidemia sem vacina, que continua dizimando o país. Um vírus que ataca o bolso,dói, nos faz trabalhadores compulsórios a serviço da manutenção de um Estado com que não concordamos e que somos obrigados a sustentar.

Recuperar a saúde pública e dar ao cidadão o atendimento médico e hospitalar que necessita são argumentos que ninguém, jamais, poderia discordar. Porém, é difícil de acreditar que isso será levado a efeito. A sociedade já demonstrou por várias vezes que é contra a volta da CPMF. Quer, sim, melhoria da saúde pública, mas não através da imposição de novos impostos que não cumprem seus objetivos. Mas não terá jeito. Vamos ter que arcar com o ônus. O problema é que a crescente necessidade de recursos públicos e a facilidade de obtê-los através da majoração de impostos, impede que os governos cortem gastos inúteis, promovam o enxugamento da máquina e tornem a gestão mais eficiente. Isso é o que revolta.
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Milan Tomic

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