O Partido do Trabalhadores está perdido. Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sob investigação pelo Ministério Público, a legenda partiu para uma defesa tão desonesta e emocional quanto ineficaz. Em uma das inserções que o PT levou ao ar no horário político gratuito em cadeia nacional, o presidente do partido, Rui Falcão, empreendeu uma viagem ao reino da mentira, da confusão e da desinformação, ao declarar com a maior desfaçatez que Lula está sofrendo perseguição política porque praticou o bem à população brasileira. O dirigente petista afirmou que o país inteiro sabe o que Lula fez para melhorar a vida do povo e que, por essa razão, “ele tem sido alvo de ataques, provocações e perseguições pelos preconceituosos de sempre”. Não há perseguição preconceituosa a Lula. Tampouco o ex-presidente é investigado por fazer o bem à população. O que há é uma série de suspeitas que vão fechando o cerco sobre Lula. O PT tem o direito de defender o seu maior nome, mas isso não lhe confere o direito de mentir. E é precisamente isso que faz a propaganda do partido. Há uma intenção perversa nesse discurso. Rui Falcão maliciosamente insinua que investigar Lula é uma forma de atingir os cidadãos mais necessitados da população brasileira. Como se Lula fosse um herói mitológico cheio de boas intenções, algo que as investigações em curso vão desconstruindo.
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