As gigantescas manifestações deste domingo por todos os cantos do Brasil, deixando claro que “PT nunca mais”, “ Fora Dilma” e “ Fora Lula”, não servirão para um afastamento imediato do governo. A saída de Dilma está longe ainda de acontecer. Não vai ser tão simples assim como andam dizendo. Apesar disso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, adversário declarado de Dilma, apressará os trabalhos da comissão de impeachment, ajudará a tirar partidos da base aliada e aumentará os ataques públicos contra o governo. Nesta quarta (16), o Supremo definirá finalmente se haverá mudanças no rito do impeachment. Seja qual for o resultado, a Câmara fará a votação da comissão especial na quinta; a instalação será no dia seguinte. Em 30 dias, a comissão terminará seus trabalhos e, no começo de maio, os 513 deputados votarão em plenário o afastamento de Dilma. Isso, é claro, se o Supremo não intervier novamente no processo de impeachment. No momento, as possibilidades para tirar Dilma do poder são:
1) No Congresso, onde o pedido de impeachment tira ela do poder e dá a faixa para Michel Temer;
2) No Tribunal Superior Eleitoral há quatro ações movidas pelo PSDB com objetivo de cassar a chapa vencedora Dilma-Temer, o que poderia levar à convocação de novas eleições presidenciais. Mais isso só em setembro. E ainda caberá recursos.
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