Vinícolas italianas aderem a colheita mecânica de uvas

Aos poucos a maior parte das vinícolas italianos começa a adotar a mecanização para a colheita das uvas, até mesmo em regiões emblemáticas como as colinas de Chianti, na Toscana. A CNH Industrial, empresa que controla mais de 50% do nicho do mercado de maquinário para vinícolas comercializa mais de 400 colheitadeiras de uvas por ano, com preço a partir de 200 mil euros (US$ 220 mil). As colheitadeiras de uvas foram introduzidas na França e nos EUA nos anos 1960. No entanto, devido à resistência dos produtores e às dificuldades impostas pelo terreno, a adoção de máquinas pelos italianos tem sido lenta. Na última contagem, de 2012, eles possuíam 2.600 colheitadeiras, contra 23 mil na França, segundo pesquisa da Universidade de Bolonha. Entre as vantagens preconizada pelos fabricantes é de que os tratores ampliam a produção fortemente. Uma máquina demora duas horas para colher um hectare. Já a colheita manual precisa de 60 horas para cobrir a mesma área.

Na Marchesi Antinori, produtora dos vinhos "supertoscanos" Tignanello e Solaia, vendidos por US$ 95 a US$ 225 a garrafa, gigantescas colheitadeiras de uvas atravessam ruidosamente os vinhedos dos rótulos populares da empresa. O chefe da vinícola diz que a colheita mecânica agora é obrigatória para sua marca mais vendida, Santa Cristina, e para outros produtos básicos, que respondem por mais de 50 por cento de sua produção de mais de 20 milhões de garrafas por ano. Mas, embora isso tenha acontecido na parte inferior do mercado, é improvável que se repita com suas adegas mais famosas. "A produção de vinho é como a indústria automotiva: a automação é necessária para os produtos de massa, mas para os produtos de luxo, como um carro esportivo Ferrari ou uma garrafa de Tignanello, o trabalho artesanal e o toque à mão continuam tendo um papel decisivo", disse Renzo Cotarella, diretor-executivo da Antinori, em entrevista na futurista sede da empresa, entalhada nas colinas. "A qualidade da colheita mecânica é muito similar à manual. A barreira a ser superada é mais cultural." As informações são do UOL.
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Milan Tomic

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