Quatro dias após se tornar réu pela primeira vez, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi afastado da presidência do Senado. A decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, em caráter provisório, colocou uma nuvem de fumaça em cima de votações importantes para o governo. Tudo o que o Palácio do Planalto queria na semana que vem era aprovar a proposta de emenda constitucional do teto de gastos sob o comando de Renan Calheiros. Mas agora, diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Melo essa possibilidade é remota. Quem assume a Presidência do Senado é Jorge Viana (PT-AC), primeiro vice-presidente da Casa. Cabe à presidência do Senado marcar o calendário de votações. O petista afirmou que fará uma reunião com a Mesa Diretora. Enquanto isso, oposição e governo fazem queda de braço. Reunida de emergência na noite de ontem, a decisão da bancada do PT é “ganhar tempo”. Por isso, os senadores resolveram que nada deve ser votado enquanto a situação de Viana não for decidida pelo plenário do STF.
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