O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, afirmou neste domingo (15), por meio de sua conta no Twitter, que a delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB, foi uma "encomenda remunerada" do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F.
Nesta terça-feira, (15) a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara começa a discutir a segunda denúncia de Janot contra o presidente Michel Temer, por obstrução de Justiça e organização criminosa.
A primeira denúncia, por corrupção passiva, foi derrubada pelo plenário da Câmara e por isso não seguiu para apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Como o objetivo da dupla Joesley e Janot era derrubar Michel Temer, após a derrota na 1ª denúncia, só um fato novo justifica a segunda flecha", disse o ministro, acrescentando que, "como faltava-lhe bambu" [ao ex-procurador Rodrigo Janot], ocorreria a "encomenda remunerada da delação de Funaro", afirmou Moreira Franco.
E concluiu: "Seria um delivery de matéria-prima: Janot pedia e Joesley pagava".
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