É um retrocesso. A situação do presídio de Bento, que já virou novela, já foi intensamente debatida na comunidade, e a maioria já sabe que diante da atual situação de caos no sistema carcerário, o que todos munícipes querem é uma solução urgente. Já há o terreno, já temos a verba, mas o que ninguém compreende é porque ainda não começaram as obras. A resistência de uma minoria quanto ao local do presídio não pode mais servir de motivo para postergar uma solução que carece de decisão.
Vão novamente debater, algo que já foi debatido. Quando será que vamos conhecer alguém que definitivamente tome uma decisão à respeito? Até quando os órgãos de segurança e o poder judiciário vão esperar para colocar atrás das grades os criminosos que ameaçam a coletividade ?
Até quando vamos insistir num debate que não vai conseguir contentar e acomodar os interesses individuais de cada um? E mais, até quando a verba para a construção do presídio ficará disponível para Bento Gonçalves? Vamos ficar sem verba, sem presídio, com o caos para ter que ser resolvido depois com recursos próprios. É o que falta acontecer.
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A FIERGS divulgou ontem o índice de desempenho da indústria gaúcha em agosto. O índice mostrou que a recuperação da atividade do setor foi interrompida após três meses consecutivos de resultados positivos. Em comparação com julho, a queda foi de 0,3%, retirados os efeitos sazonais. Segundo o presidente Paulo Tigre "A perda de agosto foi pequena e não altera significativamente o processo de recuperação da indústria do Estado, que ainda segue em ritmo bastante lento. As empresas com foco no mercado interno e externo registraram uma retração nas exportações de 22% no período. O saldo negativo de agosto derivou, preponderantemente, das compras industriais e da utilização da capacidade instalada, que recuaram 4,4% e 2,4%. Já o faturamento vem sendo o principal responsável pela consolidação da melhora recente do setor industrial gaúcho, apesar de ainda estar longe de recuperar as perdas iniciadas em outubro de 2008, com a crise econômica mundial. Pelo quarto mês seguido o faturamento cresceu e fechou agosto com aumento de 1,1% sobre julho. Esta variável refletiu a diminuição dos estoques, que estavam bastante elevados desde o início da turbulência internacional. Quando agosto de 2009 é comparado com igual mês de 2008, o ÍDI recuo 13,2%.
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Moveleiros gaúchos pedem mas prazo para pagar impostos
A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul – MOVERGS entidade que representa o setor moveleiro gaúcho encaminhou nesta semana a Secretaria da Fazenda (Sefaz) pedido para ampliação do prazo de pagamento dos débitos de impostos estaduais, bem como a diminuição de multas e juros referentes estes débitos, para as empresas do setor. O pedido se justifica por haver concessão semelhante feita pelo governo federal através da Lei 11.941/09, que possibilita o prazo de até 180 meses para pagamento de débitos de impostos federais com redução de multas e juros. As mesmas medidas também já são adotadas por alguns municípios.
Desde o inicio da crise financeira mundial em setembro de 2008, o setor moveleiro gaúcho vem sofrendo pela falta de crédito e com a diminuição dos volumes de vendas. Somente nas exportações no período de jan/jul09 em relação ao mesmo período de 2008 a queda chega a 35,1% e no mercado interno estima-se uma redução em torno de 12%.
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