O grande derrotado nas eleições municipais de 2016 – em que o partido encolheu drasticamente em número de prefeitos e vereadores –, o PT segue buscando compreender o que saiu errado. A Fundação Perseu Abramo, instituto pensador petista, realizou uma pesquisa com moradores de bairros periféricos e favelas de São Paulo, pessoas que votaram no PT entre 2000 e 2012, mas rejeitaram Dilma Rousseff em 2014 e Haddad em 2016. O resultado ofereceu boas conclusões aos pensadores do partido. Uma delas é a rejeição ao discurso da “luta de classes”. Por mais que anos de pregação petista tenham tentado incutir na população, especialmente a mais pobre, a rivalidade entre patrão e empregado, os pesquisadores descobriram que, esse discurso – que na boca do ex-presidente Lula chegou a extremos – não convenceu. A rejeição ao discurso da “luta de classes”, ficou evidente. Empresários e funcionários estão “no mesmo barco”, na expressão empregada pela pesquisa, e dependem uns dos outros para prosperar. O empreendedorismo, aliás, é uma das aspirações de muitos dos entrevistados, que acreditam no valor do trabalho duro, na meritocracia e nas oportunidades oferecidas quando se é dono do próprio negócio, mais que em programas sociais (cuja importância, no entanto, é reconhecida). A verdadeira batalha, para os moradores das áreas pobres, não se dá entre elite e povo, direita e esquerda, patrão e empregado, mas entre Estado e indivíduo. As informações são da Gazeta do Paraná.
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A importância da liberdade, do trabalho, do mérito, do valor único de cada indivíduo
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