
No ano passado, o saldo entre aberturas e fechamentos de estabelecimentos comerciais ficou negativo em 19,3 mil unidades. Apesar da sequência negativa, o encerramento de estabelecimentos comerciais foi 82% menor do que em 2016, quando o setor eliminou 105,3 mil pontos de venda. O saldo negativo no número de lojas em 2017 foi 82% menor do que em 2016, segundo dados apurados pela Confederação.
Ainda longe de reverter as 226,5 mil lojas eliminadas durante a crise, CNC projeta abertura líquida de 20,7 mil novos estabelecimentos comerciais ao fim de 2018, considerando a defasagem entre o crescimento contínuo das vendas e a natural contrapartida na abertura de novos pontos de vendas do varejo nacional. A entidade projeta ainda crescimento de 5,1% no volume de vendas do varejo.
Dentre os segmentos, em 2017, os hiper e supermercados se destacaram negativamente em números absolutos (-5.692), seguidos pelas lojas de material de construção (-3.714) e lojas de utilidades domésticas e artigos de uso pessoal (-2.221). Vale salientar que a redução do ritmo de fechamentos de lojas ocorreu em todos os segmentos que acusaram saldos negativos em 2017. Por outro lado, estabelecimentos especializados em itens de informática e comunicação (+21) e farmácias, perfumarias e cosméticos voltaram a registrar aberturas líquidas após quatro anos.
Regiões
Regionalmente, a reação do setor difundiu-se por todo o País, uma vez que, nas 26 unidades da Federação onde foram registrados fechamentos líquidos de lojas no ano passado, os saldos foram menores do que em 2016. Apenas em Santa Catarina – estado a computar o maior aumento de vendas no ano passado (+14,6%) –, houve registro de expansão no número de lojas (+207) em 2017.
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