O Brasil está a menos de um ano das convenções partidárias que lançarão os próximos candidatos à Presidência da República. Lula, Haddad,Ciro, Bolsonaro, Maia, Caiado, Doria, Alckmin, Marina, Barbosa, Álvaro Dias, Luciano Hulk, são alguns nomes que a mídia frequentemente especula no noticiário político. Ou seja, com naturalidade, candidatos se apresentam, testam a receptividade do nome nas ruas e nas redes sociais e não confirmam nada. Lula sim, esse disse, e está em franca campanha. Ele sabe o que o poder pode lhe proporcionar.
No entanto, com as principais legendas do país afundadas em escândalos de corrupção e com o descontentamento da população com a classe política em geral, a tendência é de que o pleito do ano que vem se assemelhe ao de 1989. Renovação! Em 1989, 22 candidatos se lançaram à Presidência da República. O cenário tem semelhanças: o país sofria com uma inflação fora do comum, vinha do governo do então vice-presidente José Sarney, que assumiu após a morte de Tancredo Neves, e ainda amargava resquícios do regime militar. Ao fim, foram ao segundo turno Fernando Collor (do então PRN) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de legendas novas no cenário nacional, e derrubando medalhões como Ulysses Guimarães (PMDB), Leonel Brizola (PDT) e Mário Covas (PSDB). Hoje, o desemprego tira o sono das pessoas, Temer herdou um governo coberto de corrupção e a crise política mergulhou o país e o eleitor na mais profunda depressão e decepção.
A um clima de incertezas, de decepção, mas o clima de incertezas dão às próximas eleições o peso da esperança. Independentemente de quem sejam os candidatos em 2018, a pauta já está colocada. O povo quer reformas e renovação aumentadas agora pelos escândalos de corrupção e pela dificuldade econômica em que vive a classe média.
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