Sete anos a política sem Brizola
Há sete anos morria Leonel Brizola (21 de junho de 2004) e hoje, no Rio de Janeiro, haverá uma missa organizada pelo Movimento de Resistência Leonel Brizola, uma dissidência do PDT que defende a purificação do partido e um realinhamento com as teses do ex-governador. 

A morte de Brizola foi como definiram muitos líderes políticos o fim de uma era. Um homem com idéias fora do lugar, ou fora de época, tanto faz, era assim o Brizola dos últimos dias, dos últimos anos, da última década. Morto aos 82 anos, Brizola foi desde sempre um polemista vocacional, o epicentro de furacões, o senhor das tempestades, o combatente incansável. Leonel Brizola ficou marcado como um homem de esquerda no Brasil.
 
As gerações pós-redemocratização lembram-se dele no PDT, construindo Cieps no Rio, perdendo eleições presidenciais, brigando e se reconciliando com o PT e com Lula, afagando ou desancando presidentes.
Um dos méritos de Leonel Brizola foi ter inscrito a educação como política pública prioritária. Fez isso no governo gaúcho e depois no Rio. Brizola morreu num novo século de um país em que não há mais espaço para políticos como ele. 
 
A verdade é que a política nacional sem Brizola ficou menos dinâmica, menos polêmica, mas, acima de tudo, menos rica em frases e episódios. Como Brizola definiria os rumos que o Brasil está tomando? Seguramente, terias frases cheias de ironia e de comparações.

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Milan Tomic

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