Chilenos e Argentinos vão produzir vinho com menos álcool
Num movimento que parece avançar mundialmente, as vinícolas argentinas acompanham as chilenas e começam a buscar tintos com menor graduação alcoólica, para satisfazer uma demanda crescente nos maiores países consumidores.Vinícolas chilenas conseguiram recentemente autorização do governo do país para exportar vinhos com graduação entre 8,5º e 11,5º de álcool, contra os tradicionais 12º e 14º, para impulsionar exportações a mercados importantes como Estados Unidos, China, Gran Bretanha e Alemanha, cujos consumidores indicam interesse por menos álcool na bebida.A decisão chilena se deveu principalmente a um estudo realizado entre consumidores da China – o mercado com o maior potencial de crescimento mundial e que, por isso mesmo, está balizando praticamente todas as tendências da indústria no setor --, onde 90% dos consumidores demonstraram preferir vinhos com menos de 10º.O resultado dessa mudança tecnológica que vai gerar vinhos menos alcoólicos deve repercutir fortemente no Brasil. Chile, em primeiro, e Argentina, em segundo, são os dois maiores exportadores de vinhos finos para o País há cerca de 15 anos.
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