Sobre a Rio+20: Um discurso muito elogiável mas na prática pouco praticado
A Rio+20 começa num cenário de crise econômica, nos países ricos, de longa duração e profundas repercussões. Parece que a preocupação com a situação financeira irá superar as decisões ambientais, até porque a crise ambiental e climática continuará  porque é mais longa, complexa e decisiva.  Então encontrar a sustentabilidade financeira da Europa parece ser mais fácil do que pacificar a relação da humanidade com os recursos finitos do planeta. Como sempre, nesses casos, ainda está presente a disputa entre os países ricos, que já poluíram, e os países emergentes, que acham que ainda têm o direito de utilizar sua cota de poluição.

Delegações vão se debruçar em vários níveis sobre um documento grande demais, desfocado, cheio de impasses, e que fugiu das duas trilhas abertas na Rio 92: a do combate às mudanças climáticas e a da preservação das espécies. Era para o documento ter chegado ao dia de hoje com mais avanços do que chegou.

O Rio vai discutir desenvolvimento sustentável. Perseguirá dois resultados. Primeiro, a definição sobre que órgão vai comandar as negociações relacionadas ao meio ambiente. Será o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma? Ele tem serviços prestados, mas é apenas um programa. Precisaria de mais dinheiro e mais poder para ser uma espécie de OMC do meio ambiente. Alguns defendem que seja um órgão novo. O segundo tema da conferência é a economia verde.

Economia Verde:


Assumir uma postura sustentável, agir lembrando que o mundo tem que ser preservado para as gerações futuras não é mais uma opção. Não depende da ética ou das convicções pessoais do dono da empresa, da sua diretoria ou de ela estar instalada num país onde as leis, os órgãos de controle ambiental ou a sociedade são mais rígidas. Trata-se, cada vez mais, de uma questão de sobrevivência. A participação das empresas em acordos do gênero, que vão desenhar a economia do futuro, é de fundamental importância.
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Milan Tomic

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