Esperanças
O Brasil tem cometidos alguns equívocos no campo da economia – alguns relativamente pequenos, outros bastante graves –, mas não se pode negar que avanços importantes têm ocorrido. Apesar dos problemas, o Brasil apresenta indicadores macroeconômicos melhores do que muitos países até pouco tempo atrás considerados membros do chamado “mundo desenvolvido”.Quanto a 2014, este será um ano atípico para o país. O fato de ter dois eventos de elevada magnitude – as eleições e a Copa do Mundo – faz que a vida nacional saia da normalidade.
Espera-se que a natureza ofereça condições climáticas favoráveis a boas safras agrícolas, que as eleições não sejam motivo para relaxamento na gestão das contas públicas, que a expectativa de punição contenha os ímpetos dos corruptos, que seja um ano de forte investimento na infraestrutura; que o empreendedorismo e a inovação sejam tratados como prioridade – e que a educação assuma o posto número um na ordem de prioridades como receita de desenvolvimento.
Sobre reeleição, vantagens e desvantagens. Uma das vantagens é que os governantes concorrentes a mais um mandato – entre eles, a presidente Dilma Rousseff – terão de falar sobre seus erros, dar explicações, comprometer-se com novas soluções e, sobretudo, não poderão permitir uma espécie de “festa geral” com o dinheiro do contribuinte. Caso ajam de maneira irresponsável, serão eles mesmos, se reeleitos, os dirigentes incumbidos de consertar os estragos perpetrados.
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