Manter a ordem e cumprir as leis

O presidente Michel Temer enfim posicionou-se sobre a greve da Polícia Militar do Espírito Santo. Como destacou o noticiário nacional, fez isso cerca de uma semana depois do início da paralisação dos policiais militares, que jogou o estado numa situação de caos e violência - até o momento do posicionamento do presidente, 121 mortes violentas haviam sido registradas, segundo dados do Sindicato dos Policiais Civis. Por meio de nota oficial, o presidente refere-se duramente ao movimento, que trata como “ilegal” e “inaceitável”. Conclama os policiais a retornarem ao trabalho e diz que o direito às reivindicações da categoria não pode deixar a população como refém. “O estado de direito não permite esse tipo de comportamento inaceitável”, diz a nota. A posição de Temer coincidiu com o endurecimento do governo do Espírito Santo, que - diante do fracasso nas negociações com os grevistas - tomou a decisão de indiciar 703 policiais por “crime de revolta”.

A intervenção do presidente coloca em evidência algo que, embora seja uma obviedade, costuma ser engolido pelos conflitos quando eles chegam ao estágio que chegaram no Espírito Santo: por mais que o governante considere justas as reivindicações dessa ou daquela categoria, por mais que entenda que é legítimo pedir reajustes salariais e melhores condições de trabalho, por exemplo, a obrigação do governante é manter a ordem e o devido cumprimento das leis.
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Milan Tomic

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