Aeronaves farão o monitoramento do espaço aéreo e embarcações das forças de segurança estão sendo posicionadas no Rio Guaíba. O esquema é semelhante ao que foi adotado durante visita do ex-presidente dos EUA Barack Obama, em 2016. Atiradores de elite ficarão em cima dos prédios. Helicópteros farão o monitoramento aéreo. Até 4 mil agentes armados vão patrulhar a área. Os desembargadores que decidirão o caso de Lula serão escoltados durante deslocamentos.
O entorno do Parque da Harmonia, onde fica o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4a Região), será totalmente bloqueado a partir das 17h desta 3ª feira (23.jan.2018). Até drones que entrarem no perímetro poderão ser abatidos. Não há definição sobre o horário de liberação das vias depois do julgamento de Lula, que tem início às 8h30 da quarta-feira (24.jan.2018).
Atos pró e contra o ex-presidente Lula ficarão a quase 5 km de distância para evitar provocações. O acampamento do Movimento Sem Terra (MST) e outros movimentos sociais ficarão montados no Anfiteatro Pôr do Sol de 22 a 24 de janeiro. Essas entidades poderão fazer atos na extensão da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, do acampamento à Rótula das Cuias. Já o protesto organizado pelo MBL (Movimento Brasil Livre) ficará no Parque Moinhos de Vento (o “Parcão”).
Lula confirmou que vai participar de ato em sua defesa, hoje à noite, na capital gaúcha, para “agradecer a solidariedade do povo”. Em memoriais da apelação do caso, a defesa solicitou, caso seja mantida a condenação de 9 anos e 6 meses de prisão imposta pelo juiz Sérgio Moro, o direito de Lula recorrer em liberdade. Os advogados também pediram o reconhecimento da prescrição de pena para os dois crimes.
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