O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publicou neste mês uma resolução que permite a um candidato financiar totalmente a sua campanha eleitoral. O único limite é o valor que pode ser gasto para cada cargo em disputa em outubro. Por exemplo: R$ 2,5 milhões para concorrer a deputado federal.Já há reação de alguns partidos, como o PSB, o PT e a Rede, no sentido de que o TSE altere essa liberação do autofinanciamento.
Na prática, a regra interfere na maior igualdade possível de condições para uma disputa eleitoral equilibrada e limpa. Quem tem mais grana, em tese terá mais chances. Embora há de se considerar que há muitos exemplos por aí em que o dinheiro só não faz milagres. A regra pode criar distorções, considerando-se as candidaturas majoritárias, como são campanhas mais caras, a tendência é o candidato rico complementar o que o partido não consegue arrecadar.
Para a Presidência da República, o gasto máximo por campanha pode chegar a R$ 70 milhões. O país corre o risco de ter um Congresso recheado de milionários e celebridades, assim como nos Estados.
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