Mas ela, que é a principal responsável por comandar a balburdia e a violência protagonizada pelos militantes do PT e dos sindicatos, terá em breve que acertar contas com a justiça. Ela é ré da Lava Jato no STF, no processo em que a Procuradoria-Geral da República a acusa de receber R$ 1 milhão em propina para a sua campanha ao Senado, em 2010.
A campanha suntuosa que elegeu a petista Gleisi como a senadora mais votada do Paraná foi financiada com o dinheiro sujo arrecadado pelo seu marido Paulo Bernardo em esquema milionário de desvio de recursos no Ministério do Planejamento quando ele ocupava a pasta.
Gleisi é ré desde setembro de 2016 e o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, já ouviu todas as testemunhas de acusação e defesa indicadas na ação penal. Não há prazo para que o processo chegue ao fim, mas interlocutores de Fachin preveem que uma sentença pode sair até dezembro deste ano. Gleisi e os demais réus da Lava Jato serão julgados pela Segunda Turma do STF.
Além de Gleisi, também são réus no processo o empresário Ernesto Kugler e o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo.
Em fevereiro deste ano, o ministro Edson Fachin, enviou para revisão do ministro Celso de Mello a ação penal da presidente do PT e de seu marido, Paulo Bernardo. Esse pode ser a primeira investigação da Lava Jato a ter um desfecho no Supremo.
Caberá ao decano do Supremo, marcar os julgamentos do caso, quando os ministros decidirão pela condenação ou absolvição dos políticos acusados de participação no esquema de corrupção da Petrobras.
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