Haddad foi candidato que mais cresceu desde a última rodada do Datafolha. Ele ganhou 7,4 milhões de votos, aproximadamente a mesma quantidade que perdeu a candidata que mais caiu, Marina Silva. A alta de Haddad traduz não apenas a realidade da transferência do voto lulista, mas também a consolição da esquerda em torno de seu nome. A demora do PT em definir a candidatura de Haddad está servindo para ajudar Ciro.
A segunda revelação dos números Datafolha diz respeito à candidatura Bolsonaro. Vítima de atentado na semana passada, ele consolida a primeira posição e confirma seu favoritismo a chegar ao segundo turno. Embora sua rejeição tenha crescido parece mesmo que uma das vagas para o segundo turno será dele. O Datafolha mostra que seu índice de rejeição continuou a subir e é, disparado, o maior entre todos os candidatos.
Os números do Datafolha confirmam uma disputa embolada na segunda posição. Ciro disputa com Haddad o voto nordestino e o espólio lulista. Alckmin tem barrado o crescimento de Bolsonaro entre os eleitores das camadas mais baixas da sociedade. Marina vê seus votos escaparem para os competidores com estratégias de campanha mais sólidas. Nenhum deles está garantido. A decisão será na última hora.
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