
Um primeiro placar esboçado pelo Planalto aponta que Eduardo teria hoje o voto de 8 dos 17 integrantes da Comissão de Relações Exteriores, uma margem apertada. Caso o nome do deputado federal pelo PSL seja vetado, porém, o cenário pode ser revertido com maioria simples no plenário.
A insatisfação no Senado começa ase tomar pública. Para a presidente da CCJ na Casa, Simone Tebet (MDB-MS), a indicação “foi talvez o maior erro” de Bolsonaro. No entanto, o presidente voltou ontem a defender a ideia. “Se está sendo tão criticado, é sinal de que é a pessoa adequada. Fontes no Planalto revelaram para a imprensa que o presidente já teria decidido pela nomeação, que é questão de dias para ser oficializada.
Sendo as atribuições de embaixador desempenhadas por cargo político, estaria o presidente autorizado a nomear seu filho? A resposta ainda é incerta. A caracterização do nepotismo não está afastada em todo e qualquer caso de nomeação para cargo político. O caso terá que ser decidido pelo Supremo, embora o presidente, ao decidir, deve ter com certeza um amparo jurídico definitivo.
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