Uma equipe do Ministério da Economia responsável por descobrir quantas são, afinal, as empresas controladas pelo governo ou nas quais ele tem alguma participação chegou a um número muito maior que o imaginado. São inacreditáveis 637 companhias, sendo 46 de controle direto da União; outras 159 subsidiárias, pertencentes a estatais; 233 coligadas, que têm influência de estatais ou subsidiárias em sua administração; e, por fim, mais 199 empresas nas quais o governo tem participação acionária, normalmente por meio do BNDES ou do Banco do Brasil. Neste último grupo entram, por exemplo, Ambev, Suzano, Klabin e Bombril. A União tem ação da Bombril, pode isso Arnaldo?
Não tem cabimento. Total descontrole do governo e mais do que isso, um Estado desnecessário. A redução do tamanho deste Estado, e de sua atividade nessas empresas e setores, é uma das reformas mais importantes e urgentes que precisa ser feita. É preciso vender tudo isso aí urgente. Sabemos que será um processo lento, mas mesmo assim, nestes nove meses de governo já foram levantados R$ 96 bilhões em privatizações, concessões e desinvestimentos, superando a meta do ano inteiro. Que este seja apenas o começo da devolução da atividade econômica a seus verdadeiros protagonistas, o setor privado.
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