Apenas um mês após a Espanha encerrar o estado de emergência, cidades como Barcelona, Zaragoza e a capital, Madri, viram um aumento de novas infecções, o que levou o governo a avisar que uma segunda onda pode ser iminente.
O governo da Catalunha anunciou que bares noturnos e discotecas da região terão que fechar por duas semanas.
O Ministério da Defesa espanhol também está implementando um sistema de rastreamento de alerta precoce para evitar o aumento de casos no Exército. Já o Ministério da Saúde do país registrou mais de 900 novos casos apenas na sexta-feira (24). Um time de futebol da segunda divisão, Fuenlabrada, agora tem 28 casos confirmados.
O Reino Unido anunciou que cidadãos que retornam da Espanha devem se isolar por 14 dias a partir de domingo (26).
Isso inclui as Ilhas Baleares e as Ilhas Canárias, embora esses destinos não estejam incluídos no último alerta geral do governo britânico, que recomenda evitar viagens não essenciais à Espanha continental.
A Noruega também alertou que começará a colocar em quarentena as pessoas que chegam da Espanha, enquanto a França recomenda que seus cidadãos não viajem para a Catalunha.
A Bélgica proibiu viagens para as cidades de Huesca e Lleida, com recomendações para não viajar para outras áreas da Espanha.
A curva de novos casos de coronavírus ainda está subindo de forma preocupante, diz a OMS, com mais de 250 mil novos casos nos últimos três dias até sexta-feira (24 de julho).
Uma grande preocupação é a Índia, onde já existem 1,3 milhão de casos confirmados — 100 mil deles nos últimos dois dias — e onde especialistas temem que o pior ainda esteja por vir.
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