A nova lista
Enquanto a imprensa se apressa a colocar na berlinda os nomes dos políticos que integram a nova lista de delações da Odebrecht, é importante ressaltar que o envio do pedido ao Supremo não antecipa culpas. Ao fazer o pedido, a Procuradoria relata fatos e pessoas que, segundo entendimento de Janot, devem ser investigados. Porém, caberá ao ministro Fachin decidir se o pedido vai gerar um inquérito ou se será arquivo. Para o País, quanto mais rápidos forem os procedimentos, melhor. Porém, sem se perder o rigor jurídico nas investigações e possíveis julgamentos. É bom lembrar que a lista anterior com 50 nomes, enviada ao Supremo ainda em 2015, gerou a abertura de 25 inquéritos, mas, até aqui, apenas quatro investigados se tornaram réus. De qualquer forma sabe-se de antemão que a lista de possíveis investigados envolve importantes autoridades da nação e para evitar especulações, o ideal é que o caso ganhe máxima transparência com as informações se tornando públicas em conjunto.
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