Aliados do presidente Michel Temer disseram a imprensa que ele está com o discurso pronto para indicar a procuradora Raquel Dodge como substituta de Rodrigo Janot no comando da Procuraria-Geral da República. Ela ficou na segunda colocação da lista tríplice fechada hoje, com 587 votos. Os outros dois integrantes são Nicolao Dino (621), que ocupa a liderança, e Mario Bonsaglia (564). O mandato de Janot acabará em 19 de setembro. A perspectiva no Planalto é de que, de posse da lista tríplice feita pelos procuradores, Temer indique rapidamente o nome da futura comandante da PGR para o Senado, que terá que sabatiná-la. Com isso, evitará que Raquel fique sangrando com ataques que devem vir de todos os lados e tentará esvaziar Janot, que encaminhou denúncia contra o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva. Temer aposta na troca de Janot e na decisão favorável da Câmara. A Câmara terá que autorizar a continuidade do processo antes que o plenário do STF decida se presidente vira réu ou não. Aprovação exige os votos favoráveis de pelo menos 342 dos 513 deputados. Temer aposta em vitória na votação. Como também aposta que depois que Janot sair o tempo lhe será favorável.
Em delação premiada, o advogado Alexandre Correa Romano, da Odebrecht, contou para a Polícia Federal como manteve tórrido romance com Gleisi num hotel de luxo dos Alpes da Suíça. Lá onde o calor dos corpos costuma afastar o frio, Gleisi Hoffmann, a senadora dos olhos verdes do PT, entregou seu coração ao amante. E Paulo Bernardo, o marido traído, ficava em Brasília, seja como ministro do Planejamento, seja ocupando a cadeira principal do Ministério das Comunicações, enquanto sua estrela predileta flutuava em na realização de suas fantasias eróticas. O jornalista Mino Pedrosa conta em detalhes escandalosos as razões que estão por trás do apelido que a Odebrecht aplicou na senadora Gleisi Hoffman No rastro do advogado Alexandre Correa Romano, a Polícia Federal encontrou um flat que era utilizado para guardar dinheiro e encontros clandestinos e amorosos. Segundo documentos da Operação Lava Jato, o flat fica na rua Jorge Chamas, 334, apartamento 44, em São Paulo. Romano recebia hósp